FORMATAR UM TEXTO
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2 – Entregar o texto formatado, convertido para PDF, no Classroom (“Atividade 2“) até as 21h (horário limite) do dia 13/08.
TEXTO PARA SER FORMATADO
TÍTULO: A Individualização na Sociedade Contemporânea: Desafios e Contradições da Autonomia Pessoal
AUTOR: Jack Gepetto (Open AI)
RESUMO: Este artigo analisa o fenômeno da individualização na sociedade contemporânea, destacando como a ênfase na autonomia pessoal se relaciona com os processos sociais mais amplos de modernização e neoliberalismo. A partir de uma perspectiva sociológica, discute-se a tensão entre liberdade individual e insegurança social, especialmente no que se refere às transformações nas esferas do trabalho, da família e da identidade. O texto propõe que a individualização, longe de representar emancipação plena, impõe novas formas de controle e responsabilização dos sujeitos.
PALAVRAS-CHAVE: Individualização, modernidade, neoliberalismo, autonomia, identidade.
TÍTULO DE SEÇÃO: Introdução
PARÁGRAFO NORMAL: A individualização tornou-se um dos conceitos centrais para compreender as transformações sociais das últimas décadas. Desde os estudos de Ulrich Beck em Sociedade de risco, e Zygmunt Bauman em Modernidade líquida, a noção de que os indivíduos passaram a ser os principais responsáveis pela condução de suas vidas ganhou destaque nos debates sociológicos. Nesse novo cenário, decisões antes pautadas por estruturas tradicionais — como família, religião ou classe social — agora recaem sobre o indivíduo, que precisa “escolher” seu destino em meio a um mundo marcado pela incerteza.
CITAÇÃO: A vulnerabilidade é como nós nos sentimos após um processo prolongado de individualização forçada, privatização e “flexibilização” [flexibilization] das nossas preocupações, das nossas posições na sociedade, dos direitos, dos deveres e das responsabilidades. O sedimento deste sentimento de vulnerabilidade é a incerteza, a ameaça constante à nossa autoestima. (Bauman 2001, p.58)
PARÁGRAFO NORMAL: Entretanto, a promessa de liberdade e autonomia associada à individualização esconde contradições profundas. Se por um lado os sujeitos conquistam maior flexibilidade para construir suas trajetórias, por outro enfrentam a precariedade das redes de proteção social e o imperativo constante de desempenho. Este artigo busca explorar essas ambivalências, articulando a individualização com processos históricos da modernidade avançada, como a globalização e o avanço do neoliberalismo.
TÍTULO DE SEÇÃO: 1. A Individualização e o Desmantelamento das Estruturas Tradicionais
PARÁGRAFO NORMAL: Com a modernidade, as instituições tradicionais começaram a perder sua centralidade na regulação da vida social. A escolha do parceiro, a carreira profissional e até mesmo a identidade de gênero passaram a ser considerados como decisões individuais. Essa mudança foi interpretada por alguns autores como um sinal de emancipação dos sujeitos frente a normas rígidas e padronizadas. Ulrich Beck, por exemplo, destacou que estamos em uma “sociedade de risco” (ou risk society), onde os indivíduos devem construir biografias reflexivas diante da incerteza.
PARÁGRAFO NORMAL: No entanto, esse processo não significa o desaparecimento das estruturas, mas sua reconfiguração. As pressões sociais permanecem presentes, embora se manifestem de maneira mais difusa e personalizada. Assim, a liberdade de escolha se transforma, muitas vezes, em obrigação de escolha, e o fracasso pessoal passa a ser interpretado como falha moral do indivíduo, e não como resultado de desigualdades estruturais.
TÍTULO DE SEÇÃO: 2. Neoliberalismo e Responsabilização do Sujeito
PARÁGRAFO NORMAL: A consolidação do neoliberalismo intensificou os efeitos da individualização, ao promover uma lógica de mercado em todas as esferas da vida. O indivíduo é constantemente incentivado a se comportar como um “empreendedor de si mesmo”, gerindo seu tempo, seu corpo e suas emoções como capitais a serem valorizados. Nesse contexto, a autonomia pessoal se confunde com autoexploração, pois o sujeito precisa investir continuamente em si mesmo para se manter competitivo.
PARÁGRAFO NORMAL: Além disso, o enfraquecimento do Estado de bem-estar social exacerba os riscos da individualização. A responsabilidade pela saúde, educação e previdência é deslocada do coletivo para o indivíduo, que deve se virar sozinho diante das incertezas. Essa responsabilização oculta os efeitos das desigualdades sociais, ao atribuir os insucessos às escolhas pessoais e não às condições estruturais desfavoráveis.
TÍTULO DE SEÇÃO: Conclusão
PARÁGRAFO NORMAL: A individualização, embora carregue uma dimensão libertadora, revela-se uma armadilha quando inserida em um contexto de precariedade e competição. A promessa de autonomia plena esbarra nas limitações materiais e simbólicas que os sujeitos enfrentam na sociedade contemporânea. Assim, é necessário resgatar uma perspectiva crítica que articule a agência individual com as estruturas sociais, promovendo alternativas que combinem liberdade com justiça social.
TÍTULO DE SEÇÃO: Bibliografia
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: BECK, Ulrich. Sociedade de risco: rumo a uma outra modernidade. São Paulo: 34, 2010.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: DUBET, François. O tempo das instituições. São Paulo: Editora Unesp, 2015.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016.