Verbetes

INÍCIO

Glossário Sociológico

ATENÇÃO: Este glossário sociológico é uma coleção de verbetes de fontes diversas. Todas as fontes são indicadas no início da definição, referenciadas entre parênteses (sobrenome do autor, ano e página) ao final da definição, e listadas na íntegra ao final do glossário (Fontes). Este glossário tem objetivos exclusivamente acadêmicos. A inclusão de um verbete ou definição aqui tem fins estritamente documentais e não implica em nenhuma forma de concordância ou simpatia com seu conteúdo.

.:A:.

AB-REAÇÃO: Pierucci: (Pierucci 2004:277)

ABSOLUTISMO: Scuro: Doutrina política e prática da autoridade ilimitada, centralizada, investida em um monarca, cuja soberania absoluta não se submete a nenhum tipo de controle judicial, legislativo, religioso, econômico ou eleitoral. Em francês, usa-se Antigo Regime para designar o absolutismo que vigorava antes da Revolução. (Scuro Neto 2004:89)

ABSORÇÃO DE PAPEL: Turner: (Turner 1999:223)

ABSTRAÇÃO: Brym: (Brym et al. 2006:103)

AÇÃO: Scuro: Implica existência de um agente ou ator; inicia-se no contexto de uma situação diversa dos objetivos (conjuntura à qual a ação orienta-se no futuro). Sujeita-se a influências normativas, ou seja, aos “modos de fazer”, seletivos, necessários para o entendimento do curso da própria ação. (Scuro Neto 2004:23)

AÇÃO AFIRMATIVA: Brym: Todo e qualquer esforço no sentido de promover e garantir a igualdade de oportunidades aos grupos vulneráveis à discriminação. (Brym et al. 2006:245)

AÇÃO COLETIVA: Brym: Ocorre quando as pessoas agem em conjunto a fim de gerar ou resistir a mudanças sociais, políticas e econômicas. Algumas formas de ação coletiva são “usuais” e outras, “não-usuais”. As primeiras são normalmente não-violentas e seguem padrões estabelecidos de comportamento em estruturas sociais burocráticas. Ações coletivas não-usuais ocorrem quando as convenções deixam de guiar a ação social e as pessoas transcendem, abandonam ou subvertem os padrões e as estruturas institucionais estabelecidos. (Brym et al. 2006:525)

ACASO E NECESSIDADE: Scuro: (Scuro Neto 2004:334)

ADAPTAÇÃO: Scuro: Relações dos sistemas ativos com o ambiente externo: organismos, sociedade. Consiste em extrair os recursos que o sistema precisa, modifica, controla e explora, “em troca” daquilo que ele produz. (Scuro Neto 2004:7)

ADEREÇOS MATERIAIS: Turner: (Turner 1999:223)

ADOÇÃO DE IDENTIDADE versus DIFUSÃO DE IDENTIDADE: Turner: (Turner 1999:223)

AFINIDADES ELETIVAS: Pierucci: (Pierucci 2004:277-8)

ALIENATION: Cohen e Kennedy: Marx believed that it is mainly through creative, self-directed work in the satisfaction of our own needs that we fully realize our inner selves and potential. However, under capitalism workers become estranged or alienated from their skills and their potential since now they are driven to work for capitalists in order to survive and the product of their labour no longer belongs to them. Sociologists have employed this term more generally to describe the powerlessness and lack of creativity believed to be endemic to any aspects of contemporary life. (Cohen e Kennedy 2000:374)

ALINHAMENTO DE QUADROS DE REFERÊNCIA (ENQUADRAMENTO): Brym: Processo por meio do qual interesses, crenças e valores individuais tornam-se congruentes com as atividades, as idéias e os objetivos de um movimento social. (Brym et al. 2006:525)

ALLOCATIVE RESOURCES: Giddens: (Giddens 1984:373).

ALTA CULTURA: Brym: (Brym et al. 2006:103)

AMBIENTE ORGANIZACIONAL: Brym: (Brym et al. 2006:173)

AMBIVALÊNCIA: Scuro: (Scuro Neto 2004:111)

AMEAÇA DE ESTEREÓTIPO: Brym: (Brym et al. 2006:429)

AMERICAN REVOLUTION: Cohen e Kennedy: Following a war with the British starting in 1775, the USA became the first modern country to win independence from colonial rule. Representatives of the individual states finally agreed at the Philadelphia Convention in 1787 to establish a federal government with limited powers enshrined in a written constitution. (Cohen e Kennedy 2000:374)

AMOSTRA: Brym: É a parte da população ou universo da pesquisa selecionada para análise segundo critérios previamente definidos pelo pesquisador. (Brym et al. 2006:70)

AMOSTRA PROBABILÍSTICA: Brym: Em uma amostra probabilística, as unidades de análise têm umaprobabilidadeconhecida e maior que zero de serem selecionadas. (Brym et al. 2006:70)

ANÁLISE: Scuro: (Scuro Neto 2004:334, 359)

ANÁLISE DRAMATÚRGICA: Brym: Percebe a interação social como uma espécie de peça teatral na qual as pessoas se apresentam de maneira a aparecerem sob a luz mais favorável possível. (Brym et al. 2006:173)

ANALYSIS OF STRATEGIC CONDUCT: Giddens: (Giddens 1984:373).
ANARQUISTA: Scuro: (Scuro Neto 2004:225)

APARTHEID: Brym: É um sistema de casta baseado em raça que existiu na África do Sul de 1948 até 1992. Destinava os trabalhos servis para a grande maioria negra, proibia casamentos entre brancos e negros e designava espaços públicos separados para membros de cada uma das duas raças. Asiáticos e pessoas mestiças gozavam de privilégios entre os dois extremos. (Brym et al. 2006:209); Cohen e Kennedy: Apartheid is the Afrikaans word for the system of systematic, legalized discrimination that existed in south Africa between 1948-94. Under the Population Registration Act of 1950 the population was classified in different racial categories with education, residence and marriage only permitted within each category. Although the system technically supported difference rather than hierarchy, in practice the good jobs, the best housing, the vote and other favourable opportunities and resources were reserved for the whites. With the election of Nelson Mandela as President in 1994 the system was legally dismantled, although some apartheid-like practices still continue informally. (Cohen e Kennedy 2000:374)

ÁREAS METROPOLITANAS: Brym: (Brym et al. 2006:495)

ARMADILHA MALTHUSIANA: Brym: Refere-se a um ciclo de crescimento populacional seguido de guerras, peste ou fome, e que mantém esse crescimento sob controle. (Brym et al. 2006:495)

ASCESE: Pierucci: Em grego, a palavra áskesis quer dizer ‘exercício físico’. Ascese, ascetismo ou ascética é o controle austero e disciplinado do próprio corpo através da evitação metódica do sono, da comida, da bebida, da fala, da gratificação sexual e de outros tantos prazeres deste mundo. Weber distingue dois tipos principais de ascese: a ascese do monge, que se pratica “fora do mundo”, chamada “extramundana”, e a ascese do protestante puritano, que é “intramundana” e faz do trabalho diário e metódico um dever religioso, a melhor forma de cumprir, “no meio do mundo”, a vontade de Deus. É por isso que, na sociologia de Weber, as formas puritanas de protestantismo recebem o rótulo de “protestantismo ascético”. (Pierucci 2004:279-80)

ASSÉDIO SEXUAL: Brym: (Brym et al. 2006:284)

ASSIMILAÇÃO: Brym: (Brym et al. 2006:245)

ASSOCIAÇÃO ou CORRELAÇÃO: Brym: Existe entre duasou mais variáveis seo valor de uma das variáveis muda com a mudança da outra. (Brym et al. 2006:70)

ASSOCIAÇÃO ou CORRELAÇÃO ESPÚRIA: Brym: Existe entre duas variáveis que, aparentemente, se relacionam causalmente, quando a relação entre elas se deve a uma terceira variável (antecedente). Por meio da introdução de uma variável de controle, pode-se demonstrar que a correlação inicial desaparece. (Brym et al. 2006:70)

ATOR: Scuro: Pessoas, grupos, instituições e “comunidades históricas” (nações, classes sociais, culturas etc.) concretas, que se conduzem de acordo com expectativas correspondentes ao seu status (situação, condição) e contexto social. Em um nível analítico superior – isto é, denotando o comportamento de todos e qualquer um –, o ator é veículo de ação coletiva orientada a um mesmo fim, unidade de um sistema de atos individuais determinados, regulados e dirigidos pela ordem social. (Scuro Neto 2004:89)

AUTHORITATIVE RESOURCES: Giddens: (Giddens 1984:373).

AUTOCRACIA: Brym: (Brym et al. 2006:353)

AUTOMAÇÃO: Bottomore: A análise que Marx faz da evolução do processo de trabalho no sentido de transformar-se em um processo que utiliza a maquinaria e a produção mecanizada fundamenta-se na sua descoberta da tendência do capital a sempre tentar escapar à sua dependência com relação ao trabalho e à força de trabalho. A maquinaria como trabalho objetificado confronta-se com o trabalho vivo, dentro do processo de trabalho, como a força que o controla; o trabalho vivo torna-se simples apêndice da máquina. E como o objetivo da adoção da máquina é aumentar a mais-valia relativa por meio da máxima redução possível do tempo de trabalho socialmente necessário, coloca-se a questão: pode a máquina evoluir até um sistema totalmente automático sob o modo de produção capitalista, liberando os operários do trabalho e o capital de sua dependência de um fator humano imprevisível e potencialmente perturbador? […] A maneira mais geral de formular isso é em termos de forças produtivas e relações de produção, e essa é a maneira segundo a qual Marx trata da automação no capítulo sobre o capital dos Grundrisse, onde fala da maquinaria como “a forma mais adequada de valor de uso do capital constante”. Mas “não se segue necessariamente disso, de forma alguma, que a relação social de capital seja a mais adequaqda e definitiva relação social de produção que comporte a aplicação da maquinaria” (pp.699-700). Diverso seria o sentido do uso das máquina sob as relações sociais comunistas. Numa sociedade baseada no “livre desenvolvimento das individualidades”, o uso das máquinas traria “não a redução do tempo de trabalho necessário de forma a aumentar o trabalho excedente, mas sim a redução geral do trabalho necessário da sociedade a um mínimo, ao que, então, corresponderia o desenvolvimento artístico, científico, etc. dos indivíduos no tempo liberado, e com os meios criados, para todos eles” (p.706). Isso, porém, não é possível sob as relações socials capitalistas, nas quais o capital simultaneamente tenta minimizar o tempo de trabalho necessário e postula o tempo de trabalho como a única medida e fonte de riqueza. Com a automação, porém, o desenvolvimento do trabalhador coletivo, do indivíduo social, chega ao seu apogeu: o tempo de trabalho já não pode ser a medida das riquezas e o valor de troca deixa de ser a medida do valor de uso. Assim, a tendência a cada vez mais aumentar a mecalização deve, em última análise, chocar-se com a relação de capital, pois a automação exige a destruição desta. A tendência é, portanto, a que o capital opere “no sentido de sua própria dissolução como forma de produção dominante” (p.700). Mas a realização dessa lei imanente da produção capitalista exige a rebelião ativa da classe trabalhadora. (Bottomore et al. 2001:24-5)

AUTONOMIA versus VERGONHA e DÚVIDA: Turner: (Turner 1999:223)

AUTOPOIESE: Scuro: Segundo seus adeptos, a teoria da autopoiese é uma perspectiva sistêmica (encara seus objetos como se fossem totalidades formais e funcionais), que define os “sistemas vivos” como unidades capazes de se autoproduzirem e manter sua própria forma essencial, incorpora os observadores na definição do próprio sistema etc. (Scuro Neto 2004:303-4)

AUTORIDADE: Brym: É o poder legítimo e institucionalizado. (Brym et al. 2006:353)

AUTORIDADE CARISMÁTICA: Brym: É baseada na crença nas reivindicações de indivíduos extraordinários que alegam estarem inspirados por um deus ou por algum princípio superior. (Brym et al. 2006:353)

AUTORIDADE RACIONAL-LEGAL: Brym: É típica das sociedades modernas. Deriva do respeito pela lei. As leis especificam como alguém pode chegar ao poder. As pessoas geralmente acreditam que essas leis são racionais. Se alguém chega ao poder as seguindo, sua autoridade é respeitada. (Brym et al. 2006:353)

AUTORIDADE TRADICIONAL: Brym: Em sociedades tribais e feudais, envolve governantes que herdam a autoridade de laços de família ou de clã. Acredita-se, em grande medida, que o direito de uma família ou de um clã de monopolizar a liderança se origina da vontade de um deus. (Brym et al. 2006:353)

AUTORITÁRIOS: Brym: (Brym et al. 2006:353)

AUTORITARISMO: Scuro: (Scuro Neto 2004:160)

AUTO-SOCIALIZAÇÃO: Brym: (Brym et al. 2006:135)

.:B:.

BANCO MUNDIAL ou BANCO INTERNACIONAL DE RECONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO (BIRD): Scuro: Organização filiada à ONU, criada em 1944, ao mesmo tempo que o FMI, com sede em Washington (EUA), e concebida para financiar projetos produtivos e fomentar o desenvolvimento econômico dos países membros da ONU. Os recursos do banco são constituídos a partir de contribuições dos países, dividendos de aplicações financeiras e, na maior parte, receitas de acordos de refinanciamento de dívidas. (Scuro Neto 2004:60)

BASE E SUPERESTRUTURA: Scuro: (Scuro Neto 2004:43)

BASTIDORES: Turner: Termo de Erving Goffman que denota áreas de privacidade em que a manipulação autoconsciente de gestos pode ser relaxada. (Turner 1999:223)

BISSEXUAIS: Brym: (Brym et al. 2006:284)

BOATOS: Brym: (Brym et al. 2006:525-6)

BRICOLAGE: Cohen e Kennedy: An assembly of various apparently unconnected elements. The expression ‘bricolage’ isclosely associated with claude Lévi-Strauss (1908-2009), the Brussels-born anthropologist who studied the codes of expression in different societies. There is a lot of pretentious theorizing about what he meant, but the idea is perhaps best conveyed by entering a chain of French ‘do-it-yourself’ stores called ‘M. Bricolage’. There one can find bolts, nails, screws, wood, plastics, paint and thousands of other items that allow you to fashion an artefact of your choice. Those using the expression ‘bricolage’ assume one can deploy elements from a variety of cultures, lifestyles and identities to fit one’s purposes, personality or social opportunities. (Cohen e Kennedy 2000:374)

BURGUESIA: Brym: Possui os meios de produção – incluindo fábricas, ferramentas e terra. Porém, não executa qualquer trabalho físico. Sua renda vem de lucros. (Brym et al. 2006:209)

BUREAUCRACY: Cohen e Kennedy: We owe our understanding of the workings of modern bureaucracies principally to Max Weber, who first enunciated the ways in which such formal organizations worked, or were meant to work. Bureaucracies comprise legally recognized positions with clearly defined responsibilities; these positions being hierarchically ordered into career paths. Ideally, bureaucrats follow laws, rules and precedents, operate impersonally and impartially (‘without hatred or passion’, says Weber), and are committed to efficiency and rationality (Gerth and Mills 1958). (Cohen e Kennedy 2000:374)

BUROCRACIA: Brym: É uma organização grande e impessoal, composta de muitas posições definidas e distribuídas em uma hierarquia. Uma burocracia tem um quadro permanente de funcionários assalariados e qualifricados e possui objetivos, regras e procedimentos formais definidos com o objetivo de aumentar sua eficiência. (Brym et al. 2006:173)

BUROCRATIZAÇÃO: Scuro: Segundo Vilfredo Pareto (1848-1923), um dos mais importantes sociólogos do período clássico, o processo pelo qual, “devido a razões políticas ou demagógicas”, o Estado, aliado a interesses econômicos ou de classe, vê-se compelido a intervir no funcionamento da economia, nacionalizando empresas e redistribuindo renda. Com isso, gradualmente, o regime concorrencial que favorecia a iniciativa individual e a expansão econômica é substituído por uma ordem burocrática que tende a consolidar-se e estagnar. (Scuro Neto 2004:304)

.:C:.

CADEIA ALIMENTAR: Turner: (Turner 1999:223)

CAPITAL CULTURAL: Brym: Refere-se a sinais de status (atitudes, preferências, conhecimento formal, comportamentos, objetivos e credenciais) amplamente compartilhados e que são usado spara distinguir os grupos ou diferenciá-los. (Brym et al. 2006:429)

CAPITALISM: Cohen e Kennedy: In capitalist economies wealth-producing resources are largelyprivately owned rather than being subject to family, community or customary control. Most producers depend on wage employment for their livelihoods instead of self-provisioning, while the goods they produce are commodities sold in markets. Moreover, production is organized almost entirely for profit. This is earmarked for reinvestment and further wealth accumulation. (Cohen e Kennedy 2000:375)

CAPITALISMO: Brym: As economias capitalistas caracterizam-se pela propriedade privada e pela competição na busca de lucro. (Brym et al. 2006:316)

CARACTERÍSTICAS DIFUSAS: Turner: (Turner 1999:223)

CARISMÁTICO: Scuro: (Scuro Neto 2004:403)

CASAMENTO: Brym: (Brym et al. 2006:391)

CASTA: Brym: (Brym et al. 2006:209)

CATEGORIAS SOCIAIS: Brym: (Brym et al. 2006:173)

CAUSALIDADE: Scuro: (Scuro Neto 2004:225); Brym: (Brym et al. 2006:70)

CICLO DO ECOSSISTEMA: Turner: (Turner 1999:223)

CIDADANIA CIVIL: Brym: Reconhece os direitos à liberdade de expressão, de culto religioso e de justiça perante a lei. (Brym et al. 2006:526)

CIDADANIA POLÍTICA: Brym: Reconhece direito de votar e de ser votado. (Brym et al. 2006:526)

CIDADANIA SOCIAL: Brym: Reconhece o direito a um certo nível de segurança econômica e participação integral na vida social. (Brym et al. 2006:526)

CIDADANIA UNIVERSAL: Brym: Reconhece o direito de grupos marginais à cidadania plena e os direitos da humanidade como um todo. (Brym et al. 2006:526)

CIDADE CORPORATIVA: Brym: (Brym et al. 2006:495)

CIDADE-ESTADO: Scuro: (Scuro Neto 2004:225)

CIDADE PÓS-MODERNA: Brym: (Brym et al. 2006:495)

CIDADES GLOBAIS: Brym: (Brym et al. 2006:495)

CIDADES MARGINAIS: Brym: (Brym et al. 2006:495)

CIÊNCIA: Turner: Processo no qual as explicações teóricas sobre o funcionamento dos fenômenos no universo são sistematicamente verificadas com dados empíricos. (Turner 1999:223)

CÍRCULOS DE QUALIDADE TOTAL (CQT): Brym: (Brym et al. 2006:316)

CITIZENSHIP: Cohen e Kennedy: Membership of andinclusion in a national community. Citizenship confers a set of entitlements – to legal equality and justice, the right to be consulted on political matters and access to a minimum of protection against economic insecurity – but simultaneously requires the fulfilment of certain obligations to state and society.(Cohen e Kennedy 2000:375)

CIVIL SOCIETY: Cohen e Kennedy: Civil society describes the dense network made up of numerous voluntary and non-governmental associations that develops in the social space between the individual and the state. Where civil society flourishes – its diversity and authority aided by informed, educated citizens – it will normally keep much of social life free from state interference and will have a decisive influence on political life. Whereas a strong civil society will compel governments to take account of the needs and concerns of the citizenry, where civil society is weak autocracy or oligarchy are common. (Cohen e Kennedy 2000:375)

CIVILIZAÇÃO: Scuro: Processo que denota a expressão latina civitas, ou seja, a cidade que amplia seus limites, dilui-se politicamente e se organiza em bases jurídicas – civilis societas é o mesmo que juris societas. Cícero (104-43 a.C.) afirmava que a civitas é o agregado social baseado no consenso da lei. No decorrer dos séculos, todavia, o significado de civilização tornou-se obscuro. Dante deu-lhe o sentido de justiça, de verdade “ordenada segundo um objetivo, isto é, vida feliz”. Os romanos a associavam a regime “político”, oposto a regime “militar”. No século XVIII, “civilização” virou contrário de cultura feudal e aristocrática; no século seguinte, o oposto de “barbárie”. No século passado, Freud a confundiu com cultura ou “civilização humana”, isto é, “todos os aspectos pelos quais a vida humana se eleva sobre o animal e difere da vida das bestas”. (Scuro Neto 2004:187)

CLÃ: Turner: Estrutura de parentesco criada quando as linhagens são unidas pela regra de descendência. (Turner 1999:223)

CLASS-DIVIDED SOCIETY: Giddens: (Giddens 1984:373).

CLASSE: Brym: No sentido marxista do termo, é determinada pela relação da pessoa com os meios de produção. No sentido de Weber, a classe é determinada pela “situação de mercado” da pessoa. Wright distingue as classes com base na relação com os meios de produção, propriedades que se possui, ativos organizacionais e qualificação, ParaGoldthorpe, as classes são determinadas principalmente pelas “relações de emprego” das pessoas. (Brym et al. 2006:209)

CLASSE DOMINANTE: Brym: (Brym et al. 2006:353)

CLASSE SOCIAL: Scuro: Agregado humano que possui quantidades semelhantes de poder e exerce formas similares de controle sobre os recursos básicos de subsistência, instrumentos e técnicas de produção – por conseguinte, sobre os fluxos de energia material e espiritual de que a sociedade dispõe. (Scuro Neto 2004:161)

CLASSES SOCIAIS: Turner: Para Max Weber, aqueles que compartilham de um conjunto comum de chances de vida e oportunidades de mercados; para Karl Marx, as divisões em uma sociedade, que relfetem a propriedade dos meios de produção; em uma análise mais geral, as diferenças entre grupos em razão de sua respectiva divisão de recursos de valor. (Turner 1999:223)

CLIENTELISMO: Scuro: (Scuro Neto 2004:162)

CO-DETERMINAÇÃO: Brym: (Brym et al. 2006:316)

COLD WAR: Cohen e Kennedy: The Cold War was led by the Soviet Union and the USA. The world was split into two antagonistic camps over the period 1947-1989. This involved an ideological battle between capitalist democracy versus socialist planning, a massive build-up of arms and the twin races to achieve supremacy in nuclear and space-age technology. Despite several flash points, for example in 1948 and 1962, the superpowers themselves never engaged in head-on aggression. Rather, conflict was deflected into regional or minor wars involving the developing countries – as in the Korean and Vietnam Wars. (Cohen e Kennedy 2000:375)

COLOMBO, Cristóvão: Cohen e Kennedy: Columbus ‘discovered’ the ‘New World’ in 1492. (Of course those who were ‘discovered’ already know they were there.) This opened the way for Portugal and Spain to begin colonizing the ancient Inca and other civilizations of South America. It also gave momentum to the circumnavigation of the world, encouraged other European powers to establish plantation economies based on African slave labour in the Americas and led to the establishment of theUSA. (Cohen e Kennedy 2000:375)

COLONIALISMO INTERNO: Brym: (Brym et al. 2006:245)

COMISSÃO TÉCNICA CONJUNTA BRASIL-ESTADOS UNIDOS: Scuro: Nos anos 1940, os membros da Missão Cook conceberam planos (na verdade, previsões degastos) para a reforma da administração pública brasileira, obras e equipamentos, projetos nas áreas de transporte, petróleo, desenvolvimento do Vale do Rio são Francisco etc,. além do reaparelhamento das Forças Armadas. Propuseram também a formação de um Centro de Estudos de Problemas Brasileiros, que originou a Fundação Getúlio Vargas. No governo do general Dutra (1946-1950), o Congresso Nacional aprovou o plano Salte, para coordenar os vários projetos já em curso, inclusive em nível regional. No mesmo período chegou mais uma missão americana, chefiada por John Abbnik, e foi constituída a “Comissão Técnica Conjunta Brasil-Estados Unidos” (em inglês, Joint Brazil-United States Technical Commission), cuja contraparte nacional era liderada por um advogado, Octávio Gouvea de Bulhões, que depois mais de uma vez ocuparia cargos de ministro de Estado – na mesma comissão e em outras comissões desempenhariam importantes funções Roberto de Oliveira Campos, Celso Furtado e San Tiago Dantas, que, posteriormente, também seriam ministros. (Scuro Neto 2004:304)

COMMUNITIES: Cohen e Kennedy: Communities are marked by deep, intimate and co-operative ties between members. In this sense, ‘community’ is close to Durkheim’s idea of social solidarity, which emerges from commitment to a shared set of values. He calls this ‘the collective conscience’. Nisbet (1970:47) gives a formal definition. For him, community ‘encompasses all forms of relationship which are characterized by a high degree of personal intimacy, emotional depth, moral commitment, social cohesion and continuity in time’. (Cohen e Kennedy 2000:375)

COMPETIÇÃO: Brym: (Brym et al. 2006:173, 495)

COMPLEXO DO AMOR ROMÂNTICO: Turner: (Turner 1999:223)

COMPORTAMENTO COLETIVO: Turner: Campo de estudo, que analisa as transformações repentinas das estruturas cultural e social atravgés de processos sociais como dissidência, tumultos, revoluções, modismos e movimentos sociais. (Turner 1999:223)

COMPOSIÇÃO ÉTNICA: Turner: (Turner 1999:224)

COMUNICAÇÃO: Scuro: (Scuro Neto 2004:111)

COMUNIDADE: Turner: (Turner 1999:224)

COMUNIDADE VIRTUAL: Brym: (Brym et al. 2006:135)

COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE: Scuro: (Scuro Neto 2004:162)

COMUNIDADES TRANSNACIONAIS: Brym: (Brym et al. 2006:245)

COMUNISMO: Brym: É um sistema socioeconômico caracterizado pela abolição da propriedade privada, abolição da sociedade de classes e da divisão do trabalho – enfim, a sociedade comunista seria aquela em que cada pessoa contribui de acodo com sua capacidade e dela retira conforme suas necessidades. (Brym et al. 2006:316)

CONDOMÍNIOS FECHADOS: Brym: (Brym et al. 2006:495)

CONFIABILIDADE: Brym: (Brym et al. 2006:70)

CONFIANÇA versus DESCONFIANÇA: Turner: (Turner 1999:224)

CONFLITO DE PAPÉIS: Brym: (Brym et al. 2006:174); Turner: (Turner 1999:224)

CONFLITO-PAPEL: Brym: (Brym et al. 2006:174)

CONGLOMERADOS: Brym: (Brym et al. 2006:316)

CONJUNTO DE PAPÉIS: Brym: (Brym et al. 2006:174); Turner: (Turner 1999:224)

CONJUNTO DE STATUS: Turner: (Turner 1999:224)

CONSCIÊNCIA: Scuro: (Scuro Neto 2004:23-4)

CONSCIÊNCIA DE CLASSE: Brym: (Brym et al. 2006:209)

CONSCIÊNCIA COLETIVA: Brym: É composta dos valores e sentimentos comuns que as pessoas compartilham como resultado de uma vida em comum. (Brym et al. 2006:429); Turner: Termo de Émile Durkheim para os sistemas de símbolos culturais que as pessoas na sociedade compartilham e usam para regular suas relações. (Turner 1999:224)

CONSERVADORISMO: Scuro: (Scuro Neto 2004:89)

CONSUMISMO: Brym: (Brym et al. 2006:103)

CONSTRUTIVISMO SOCIAL (gênero): Brym: É uma abordagem que percebe as diferenças de gênero como um reflexo das diferentes posições sociais ocupadas por homens e mulheres. (Brym et al. 2006:284)

CONSTRUTIVISTAS SOCIAIS: Brym: Argumentam que características aparentemente naturais ou inatas da vida são muitas vezes sustentadas por processos sociais que variam histórica e culturalmente. (Brym et al. 2006:34)

CONTEMPLAÇÃO: Pierucci: (Pierucci 2004:282)

CONTEXTUALITY: Giddens: The situated character of interaction in time-space, involving the setting of interaction, actors co-present and communication between them. (Giddens 1984:373).

CONTRADIÇÕES CULTURAIS: Turner: (Turner 1999:224)

CONTRADICTION: Giddens: Opposition of structural principles, such that each dependsupon the other and yet negates theother; perverse consequences associated with such circunstances. (Giddens 1984:373)

CONTROLE SOCIAL: Brym: (Brym et al. 2006:526)

CONURBAÇÕES: Turner: (Turner 1999:224)

CONVERGÊNCIA DE MÍDIA: Brym: (Brym et al. 2006:458)

COOPERAÇÃO: Brym: (Brym et al. 2006:103, 174)

COORTE: Scuro: Similar à idéia de geração, literalmente é um agregado, real ou hipotético, de indivíduos cuja vida tem, pelo menos, um evento em comum: por exemplo, nasceram ou se casaram no mesmo ano. Usa-se essa ferramente de pequisa pois diversas formas de comportamento efetivamente dependem do tempo transcorrido após o evento que define a coorte (por exemplo, a taxa de fertilidade depois do casamento, ou a idade de início da delinquência). (Scuro Neto 2004:111)

CORPORAÇÃO: Scuro: (Scuro Neto 2004:304)

CORPORAÇÕES: Brym: (Brym et al. 2006:316)

COSTUMES: Scuro: (Scuro Neto 2004:162)

CREDIBILITY CRITERIA: Giddens: (Giddens 1984:374).

CREOLIZATION: Cohen e Kennedy: Creolization describes how cross-fertilization takes place between different cultures when they interact. The locals select particular elements from in-coming cultures, endow these with meanings different from those they possessed in the original culture and then creatively merge these with indigenous traditions to create totally new forms. The word is used in so many contexts that it is impossible to be comprehensive. ‘Creole cooking’ alludes to a mixture of tropical and european cuisine, while a ‘Creole language’ (and the associated words ‘krio’ and ‘criollo’) refers to a European language that has been localized. Often the additions of local or other imported words are so great that, for example, French Creole may be unintelligible to a native French-speaker. In the Caribbean, ‘Creoles’ may refer to people of part-European descent, or those that have been strongly acculturated to European ways. (Cohen e Kennedy 2000:375)

CRIAÇÃO DE PAPEL SOCIAL: Turner: (Turner 1999:224)

CULTOS: Brym: (Brym et al. 2006:429)

CULTURA: Brym: É a soma das práticas, das línguas, dos símbolos, das crenças, dos valores, das ideologias e dos objetos materiais que as pessoas usam para lidar com os problemas da vida real. As culturas possibilitam às pessoas se adaptar e prosperar em seus ambientes. (Brym et al. 2006:103)

CULTURA DE MASSAS: Brym: É transmitida e difundida pelos meios de comunicação de massa e é normalmente associada às sociedades modernas. Tende a ser consumida por todas as classes. (Brym et al. 2006:103)

CULTURA MATERIAL: Brym: É composta de ferramentas e técnicas que possibilitam às pessoas desempenharem suas tarefas. (Brym et al. 2006:103)

CULTURA NÃO-MATERIAL: Brym: (Brym et al. 2006:103)

CULTURA POPULAR: Brym: (Brym et al. 2006:104)

CULTURAL CAPITAL: Cohen e Kennedy: Despite the marked tendencies towards social levelling associated with mass education, affluence, consumerism and highly accessible forms of popular culture, Bourdieu (1984) argues that a dominant ‘high’ culture continues to flourish. Those whose education or other experiences have enabled them to acquire tast and distinction by investing in various kinds of discerning, detailed, cultural knowledge may be able to gain advantage in the competitive struggle for wealth and power. (Cohen e Kennedy 2000:375-6)

CULTURE: Cohen e Kennedy: Most sociologists tend to define culture as the repertoire of learned ideas, values, knowledge, aesthetic preferences, rules and customs shared by a particular collectivity of social actors. Drawing on this common stock of meanings enables them to participate in a unique way of life. In this usage, the human world consists of a plurality of equal cultures. Each can only be fully interpreted by its participants. With globalization, however, and the increasing inter-penetration of flows of meaning between societies and communities, the idea of cultures as bounded, separate and fixed entities is becoming less tenable. This is an abbreviated précis of a complex term about which many major books have been written. One early influential account was by the American sociologist, Ogburn (1922).(Cohen e Kennedy 2000:376)

CURRÍCULO OCULTO: Brym: (Brym et al. 2006:135)

.:D:.

DEBT PEONAGE: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:376)

DEMOCRACIA: Brym: (Brym et al. 2006:353)

DEMOCRACIA FORMAL: Scuro: (Scuro Neto 2004:162); Brym: (Brym et al. 2006:353)

DEMOCRACIA LIBERAL: Brym: (Brym et al. 2006:353)

DEMÓGRAFOS: Brym: (Brym et al. 2006:495)

DENSIDADE DO NICHO: Turner: (Turner 1999:224)

DESCENDÊNCIA BILATERAL: Turner: (Turner 1999:224)

DESCENDÊNCIA MATRILINEAR: Turner: (Turner 1999:224)

DESCENDÊNCIA PATRILINEAR: Turner: (Turner 1999:224)

DESENCANTAMENTO DO MUNDO: Pierucci: Em alemão, Entzauberung der Welt. A expressão não aparece na primeira versão d’A ética potestante, de 1904-5, só na segunda, de 1920. Weber insere o conceito no 1o capítulo da Parte II várias vezes, e em todas elas com o sentido específico de repressão/supressão da magia como meio de salvação. Aliás, o sentido literal do termo Entzauberung é ‘desmagificação’. (Pierucci 2004:282)

DESIGUALDADE GLOBAL: Brym: (Brym et al. 2006:209)

DESIGUALDADE RACIAL: Brym: (Brym et al. 2006:245)

DESQUALIFICAÇÃO: Brym: Refere-se ao processo por meio do qual as tarefas no trabalho são divididas em outras, mais simples e repetitivas, exigindo pouco treinamento para serem desenpenhadas. A desqualificação é geralmente acompanhada pelo uso de máquinas em substituição ao trabalho humano sempre que possível e por um aumento do controle da gerência sobre os trabalhadores. (Brym et al. 2006:316-7)

DESUMANIZAÇÃO: Brym: (Brym et al. 2006:174)

DESVIÂNCIA: Scuro: (Scuro Neto 2004:225)

DESVIO: Turner: Comportamento de violanormas socialmente aceitas. (Turner 1999:224)

DEVALUATION: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:376)
DEVELOPMENTAL STATE: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:376)

DÍADE: Brym: É uma relação social entre dois nódulos ou unidades sociais (pessoas, empresas, organizações, países etc.). (Brym et al. 2006:174)

DIAGNÓSTICO: Scuro: (Scuro Neto 2004:24)

DIALECTIC OF CONTROL: Giddens: The two-way character of the distributive aspect of power (power as control); how the less powerful manage resources in such a way as to exert control over the more powerful in established power relationships. (Giddens 1984:374)

DIALÉTICA/DIALÉTICO: Turner: (Turner 1999:224)

DIASPORAS: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:376)

DIFERENCIAÇÃO: Brym: Na teoria da ecologia humana, refere-se ao processo pelo qual a população urbana e suas atividades se tornam mais complexas e heterogêneas através do tempo. (Brym et al. 2006:495)

DIFERENCIAÇÃO DE GÊNERO: Turner: Processo que define culturalmente os status, papéis e comportamento apropriados para os homens e as mulheres em uma sociedade. (Turner 1999:224)

DIFERENCIAÇÃO e AGREGAÇÃO: Scuro: Para Spencer e Durkheim, quando aumenta a “densidade social e moral” (graças, por exemplo, aos múltiplos efeitos individuais e sociais produzidos pela divisão do trabalho social) e um número cada vez maior de pessoas se inter-relacionam no sistema social, os papéis dos indivíduos, grupos, instituições, países etc. tendem a diferenciar-se cada vez mais, obrigando constante mudança de normas, valores e modelos sociais de conduta. Consequentemente, sociedades simples evoluem a formas cada vez mais complexas, de acordo com um processo de diferenciação, complementado por outro (agregação) em que, por meio de conquista, as populações se fundem e estabelecem um princípio de distinção: (1) as relações não são mais exclusivamente mecânicas (baseadas em tradição e semelhança), mas acima de tudo orgânicas (regidas pelo princípio da complementaridade); (2) o Direito se desvincula da moral e dos costumes (na sociedade simples, os três formam um todo homogêneo); (3) desenvolve-se o individualismo, com efeitos dissolventes para as relações sociais, e ocorrem constantes crises que afetam o sistema e os atores. (Scuro Neto 2004:90)

DIFERENCIAÇÃO SEXUAL: Turner: Diferenças biológicas entre os homens e as mulheres. (Turner 1999:224)

DIRETRIZES CULTURAIS: Turner: (Turner 1999:224)

DISCRIMINAÇÃO: Brym: (Brym et al. 2006:245)

DISCRIMINAÇÃO DE GÊNERO: Brym: (Brym et al. 2006:284)

DISCRIMINAÇÃO INERCIAL: Scuro: (Scuro Neto 2004:279)

DISCRIMINAÇÃO INSTITUCIONALIZADA: Turner: (Turner 1999:224)

DISCURSIVE CONSCIOUSNESS: Giddens: (Giddens 1984:374).

DISFUNÇÕES: Brym: Efeitos da estrutura social que geram instabilidade social. (Brym et al. 2006:34)

DISTANCIAMENTO DE PAPEL: Brym: (Brym et al. 2006:174)

DIVISÃO DO TRABALHO: Brym: Refere-se à especialização das tarefas no trabalho. Quanto mais especializadas as tarefas em uma sociedade, maior a divisão do trabalho. (Brym et al. 2006:317)

DIVISÃO DO TRABALHO SOCIAL: Scuro: Versão sociológica do princípio da evolução, denotando mudanças causadas pela densidademoral e social e o desenvolvimento de relações orgânicas, baseadas em complementaridade. (Scuro Neto 2004:90)

DOMINAÇÃO: Brym: Um tipo de interação social na qual praticamente todo o poder está concentrado nas mãos de pessoas de status semelhentes, ao passo que pessoas de outros status não possuem quase nenhum poder. O medo é a emoção predominante nos sistemas de interação baseados na dominação. (Brym et al. 2006:174)

DOUBLE HERMENEUTIC: Giddens: (Giddens 1984:374).

DOUTRINA DA PREDESTINAÇÃO: Brym: É a idéia de que cada indivíduo já está predestinado à salvação ou à danação e, nesse sentido, não há intercedência possível por parte da Igreja junto a Deus, pois o juízo divino não pode ser influenciado pelas ações dos seres humanos. (Brym et al. 2006:429)

DUALITY OF STRUCTURE: Giddens: Structure as the medium and outcome of the conduct it recursively organizes; the structural properties of social systems do not exist outside of action but are chronically implicated in its production and reproduction. (Giddens 1984:374)

DYSTOPIA: Cohen e Kennedy: An imaginary place where things are as bad as they could possibly be. The term wascoined by thenineteenth-century political economist, John Stuart Mill, as an antonym to ‘Utopia’, animaginary, perfect island conjured up by Sir Thomas More in his book of the same name, published in 1516. Following More’s lead, sociologists have found that defining the ideal can be very productive. Sociologists such as Max Weber pioneered the use of ‘ideal types’ (that is end-of-logic models) to help measure the extent of the deviation from the ideal of different real situations. This method can be a useful tool for sociological reasoning. (Cohen e Kennedy 2000:376)

.:E:.

ECLÉSIAS: Brym: Igrejas apoiadas pelo Estado. (Brym et al. 2006:429)

ECLESIÁSTICO: Pierucci: (Pierucci 2004:283)

ECOLOGIA: Scuro: (Scuro Neto 2004:334)

ECOLOGIA HUMANA: Brym: Perspectiva teórica da Sociologia urbana que toma emprestados elementos da biologia e da ecologia para enfatizar as relações existentes entre as dimensões físicas e sociais das cidades, identificando a dinâmica e os padrões do crescimento urbano. (Brym et al. 2006:495)

ECONOMIA: Brym: É a instituição social que organiza a produção, a distribuição e a ciculação de bens e serviços. (Brym et al. 2006:317)

ECONOMIES OF SCALE: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:376)

ECOSSISTEMA: Turner: (Turner 1999:224)

EGO: Brym: Segundo Freud, é o mecanismo psicológico que equilibra as necessidades conflitantes representadas pela busca do prazer do id e pelas restrições do superego. (Brym et al. 2006:135); Turner: Termo de Sigmund Freud para denotar o processo de redução do conflito entre as pulsões do id e as restrições do superego, que geralmente forçam o uso de mecanismos de defesa. (Turner 1999:224)

ELITE: Brym: (Brym et al. 2006:353)

EMIGRAÇÃO: Brym: (Brym et al. 2006:495)

EMOÇÕES: Turner: (Turner 1999:224)

ENCLAVE ÉTNICO: Brym: (Brym et al. 2006:245)

ENDOGAMIA: Turner: (Turner 1999:224)

“ENGENHOSIDADE” versus INCAPACIDADE: Turner: (Turner 1999:224)

ENLIGHTENMENT: Cohen e Kennedy: The Enlightenment was a body of influential ideas that gradually spread across Europe during the eighteenth century. Its optimistic view of the potential for human progress through the power of reason was considerably assisted by advances in science and philosophy. Enlightenment thinkers saw the importance of critical reason, scepticism and doubt, but were certain that self-realization could be attained through practical involvement in, and attempts to transform, the material world. (Cohen e Kennedy 2000:376)

ENQUETE ou SURVEY: Brym: Em uma enquete (ou survey), as pessoas são interrogadas sobre seus conhecimentos, suas atitudes ou seus comportamentos, seja em entrevistas face a face, em entrevistas por telefone, ou por meio de questionários. (Brym et al. 2006:70)

ENTREVISTAS e QUESTIONÁRIOS: Turner: (Turner 1999:225)

EPIPHENOMENON: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:376)

EPISODIC CHARACTERIZATION: Giddens: (Giddens 1984:374).

ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DAS RELAÇÕES HUMANAS: Brym: (Brym et al. 2006:317)

ESCOLA DE CHICAGO: Brym: Criou a Sociologia Urbana nos Estados Unidos nas primeiras décadas do século XX. Seus membros se distinguiram por suas descrições e análises vívidas e detalhadas da vida urbana e pelo desenvolvimento da teoria da ecologia humana. (Brym et al. 2006:495)

ESCOLÁSTICA: Pierucci: (Pierucci 2004:283)

ESPERANÇA versus DESESPERO: Turner: (Turner 1999:225)

ESPRAIAMENTO URBANO: Brym: (Brym et al. 2006:495)

ESSENCIALISMO: Brym: (Brym et al. 2006:284)

ESTADO: Brym: (Brym et al. 2006:353); Turner: Organização burocrática que centraliza o poder coercitivo, a autoridade legítima e a administração civil em uma sociedade. (Turner 1999:225)

ESTÁGIO DA ATUAÇÃO: Turner: (Turner 1999:225)

ESTÁGIO DE OPERAÇÕES CONCRETAS: Turner: (Turner 1999:225)

ESTÁGIO DE OPERAÇÕES FORMAIS: Turner: (Turner 1999:225)

ESTÁGIO DO JOGO: Turner: (Turner 1999:225)

ESTÁGIO PRÉ-OPERACIONAL: Turner: (Turner 1999:225)

ESTÁGIO SENSÓRIO-MOTOR: Turner: (Turner 1999:225)

ESTEREÓTIPOS: Brym: (Brym et al. 2006:174)

ESTOICISMO: Pierucci: Filosofia moral desenvolvida nso séculos IV e III a.C., mais conhecida por recomendar a imperturbabilidade ante as paixões visando à força moral. (Pierucci 2004:283)

ESTOQUES DE CONHECIMENTO: Turner: (Turner 1999:225)

ESTRATÉGIA: Scuro: (Scuro Neto 2004:24)

ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL: Brym: Se refere ao modo como a sociedade está organizada em camadas ou estratos. (Brym et al. 2006:209)

ESTRUTURA: Scuro: Designa a coerência das instituições de uma sociedade e mostra como todas elas são interdependentes. A estrutura social é a poderosa trama de forças políticas, econômicas e culturais em interação, de onde emergem os diversos modos de pensar, observar e agir. (Scuro Neto 2004:162)

ESTRUTURA RELIGIOSA: Turner: (Turner 1999:225)

ESTRUTURAÇÃO: Scuro: Reprodução das práticas, “processo dinâmico pelo qual as estruturas passam a existir”, constituídas, realizadas e consistindo dos feitos de sujeitos ativos. (Scuro Neto 2004:360)

ESTRUTURAS GLOBAIS: Brym: São padrões de relações sociais que se localizam fora e acima do nível nacional. Elas incluem organizações internacionais, padrões de viagens e comunicação internacionais e as relações econômicas entre os países. (Brym et al. 2006:34)

ESTRUTURAS SOCIAIS: Brym: São padrões estáveis de relações sociais. (Brym et al. 2006:34)

ESTUDO ETNOGRÁFICO: Scuro: Descrição, baseada quase inteiramente em trabalho de campo, de uma sociedade humana em particular ou do processo de formação dessa sociedade, que exige completa imersão do cientista (antropólogo ou etnólogo) na cultura e na vida cotidiana do povo que é objeto de estudo. (Scuro Neto 2004:90)

ESTUDO EXPLORATÓRIO: Brym: É uma tentativainicial de se abordar cientificamente um fenômeno social sobre o qual não existem muitas pesquisas ou informações. (Brym et al. 2006:70)

ESTUDOS CULTURAIS: Brym: Área de pesquisa interdisciplinar da mídia. Focaliza não apenas os significados culturais que os produtores tentam transmitir, mas também a maneira como as audiências filtram e interpretam as mensagens dos meios de comunicação de massa no contexto de seus próprios interesses, experiências e valores. (Brym et al. 2006:458)

ESTUPRO: Brym: (Brym et al. 2006:284)

ETHNOCENTRISM: Cohen e Kennedy: Derives from the Greek word for people, ethnos. Ethnocentrists see their community or nation as the model against which all others have to be judged. By implication other people’s ways of thinking and behaviour are aberrant, strange and inferior (Cashmore 1994:258). (Cohen e Kennedy 2000:376)

ETHOS: Scuro: Modo de ser, disposição ou espírito que anima uma coletividade histórica (país, classe social, cultura, civilização etc.), tendências que levam a determinado tipo de comportamento nítido e identificável em relação a elementos sociais fundamentais, como territorialidade, agressividade, vinculação, tendência à hierarquização e ao impulso sexual. Uma determinada perspectiva (Etologia, ciência dos hábitos eprocessos de acomodação dos animais, em liberdade, ao ambiente), instituída nos anos 1970, interpreta tais elementos como sendo anteriores ao próprio ser humano e até mesmo aos primatas. (Scuro Neto 2004:139); Pierucci: No movimento de definir o espírito do capitalismo, Weber o classifica como um ethos, para logo adiante definir o uqe é isso nos seguintes termos: “um determinado estilo de vida regido por normas e folhado a ética”. Evidentemente, uma definição dessas confere um sentido forte à palavra ethos. Em sentido fraco, ethos é termo genérico que vem usado frouxamente para designar um conjunto impressionístico de traços tidos como “característicos” de um grupo ou círculo social ou mesmo de um povo. (Pierucci 2004:283-4)

ÉTICA PROTESTANTE: Brym: É a crença protestante dos séculos XVI e XVII segundo a qual as dúvidas religiosas podem ser reduzidas e um estado de graça alcançado se as pessoas trabalharem com diligência e viverem modestamente. De acordo com Weber, a ética protestante teve o efeito não pretendido de aumentar as economias e os investimentos, estimulando, assim, o crescimento do capitalismo. (Brym et al. 2006:34)

ETNIA: Turner: (Turner 1999:225)

ETNICIDADE SIMBÓLICA: Brym: (Brym et al. 2006:245)

ETNOCENTRISMO: Scuro: (Scuro Neto 2004:188); Brym: (Brym et al. 2006:104); Turner: (Turner 1999:225)

ETNODESENVOLVIMENTO: Brym: (Brym et al. 2006:245)

ETNOGÊNESE: Brym: É o nome que alguns antropólogos dão à emergência de novas identidades étnicas ou à reinvenção de etnias já conhecidas. (Brym et al. 2006:245)

ETNOMETODOLOGIA: Brym: É o estudo dos métodos que as pessoas comuns usam, frequentemente de maneira inconsciente, a fim de compreender o que as outras pessoas fazem e dizem. (Brym et al. 2006:174); Turner: Termo introduzido por Harold Garfinkel para denotar sinais interpessoais implícitos emitidos para criar a idéia de que as pessoas em interação partilham de uma visão comum da realidade. (Turner 1999:225)

EU: Brym: De acordo com Mead, é o aspecto subjetivo e impulsivo do self que se encontra presente desde o nascimento. (Brym et al. 2006:135)

EU/AUTO-IMAGEM: Turner: (Turner 1999:225)

EUDEMONISMO: Pierucci: (Pierucci 2004:284)

EXOGAMIA: Turner: (Turner 1999:225)

EXPERIMENTO: Brym: Situação artificial, cuidadosamente controlada, que permite aos pesquisadores isolar as causasx hipotéticas e medir seus efeitos com precisão. (Brym et al. 2006:70); Turner: (Turner 1999:225)

EXPERIMENTO CONTROLADO: Scuro: Procedimento científico para comparar, testar os efeitos e predizer as consequências de uma determinada medida, escolher entre diferentes modos de intervenção, estabelecer relações de causalidade e isolar os efeitos de outras influências. Um experimento plenamente controlado (1) propicia comparações de validade geral e reconhecida; (2) possui amostras sem viés ou distorções; (3) informa não só o tipo e a magnitude dos efeitos, mas também prevê a sua variabilidade. (Scuro Neto 2004:60)

EXPONENTIAL GROWTH: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:376)

EXPORT-PROCESSING ZONE (EPZ): Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:376)

EXPULSÃO: Brym: (Brym et al. 2006:245)

EXTERNAL CRITIQUE: Giddens: (Giddens 1984:374).

EXÚRBIOS: Brym: (Brym et al. 2006:495)

.:F:.

FACHADA PESSOAL: Turner: Termo de Erving Goffman para denotar o uso de gestos para apresentar-se de uma forma específica e em um modo identificável de ação. (Turner 1999:225)

FAMÍLIA EXTENSA: Brym: (Brym et al. 2006:391); Turner: (Turner 1999:225)

FAMÍLIA MALTHUSIANA: Scuro: (Scuro Neto 2004:24)

FAMÍLIA NUCLEAR: Scuro: (Scuro Neto 2004:403); Brym: (Brym et al. 2006:391); Turner: (Turner 1999:225)

FAMÍLIA NUCLEAR TRADICIONAL: Brym: (Brym et al. 2006:391)

FENOMÊNICA: Scuro: (Scuro Neto 2004:225)

FEUDALISMO: Brym: (Brym et al. 2006:209)

FILÓSOFOS DAS LUZES: Turner: (Turner 1999:225)

FLUTUAÇÕES SAZONAIS: Scuro: Componentes de variáveis dependentes que mostram flutuação regular, normalmente ano a ano, como os picos de vendas por ocasião de datas especiais (festas de fim de ano, dia dos pais etc.) ou de maior consumo de energia elétrica durante os meses de inverno. (Scuro Neto 2004:60)

FLUXO DA COMUNICAÇÃO EM DOIS ESTÁGIOS: Brym: (Brym et al. 2006:458)

FLUXO DO ECOSSISTEMA: Turner: (Turner 1999:226)

FOLKWAYS: Brym: (Brym et al. 2006:104)

FORDISM: Cohen e Kennedy: Named after its pioneer, the car maker Henry Ford, this industrial system involved the mass production of standardized goods by huge, integrated companies. Each company was composed of many different, specialized departments each producing components and parts that were eventually channelled towards the moving line for final assembly. (Cohen e Kennedy 2000:376)

FORDISMO: Brym: É um sistema de produção em massa desenvolvido nos anos de 1910 por Henry Ford, cujo símbolo principal é a linha demontagem das fábricas. A linha de montagem forçou os trabalhadores a desempenhar tarefas repetitivas, altamente especializadas, que requeriam pouca qualificação e em um ritmo determinado pelos supervisores. Frequentemente, foi associado ao taylorismo ou à administração científica. (Brym et al. 2006:317)

FORMALIZAÇÃO: Scuro: Método para determinar com mais precisão o conteúdo do conhecimento. Objetos, fenômenos, processos são comparados de modo bem delineado com esquemas relativamente estáveis, ressaltando, por meio de uma imagem crua (ummodelo, uma definição, mas preferivelmente em linguagem matemática: fórmula ou equação), aspectos essenciais daquilo uqe está sendo examinado. (Scuro Neto 2004:90)

FRÁTRIA: Turner: Unidade de parentesco criada quando os clãs são unidos. (Turner 1999:226)

FRENCH REVOLUTION: Cohen e Kennedy: This was a series of social upheavals that began in 1789 with peasant revolt, monarchical collapse and moderate middle-class leadership. From 1793 to 1795, the urban poor of Paris and other cities, led by radicals such as Robespierre, pushed the revolution in a more violent and nationalist direction. An increasing involvement in European wars also led to the successful mass mobilization of citizen armies and intensified the need to centralize national administration. (Cohen e Kennedy 2000:376-7)

FREQÜÊNCIA: Scuro: Quando se estuda uma variável ou conjunto de variáveis, o interesse primordial do pesquisador é conhecer seu “comportamento”, para ter uma idéia global, isto é, sua distribuição. (Scuro Neto 2004:43)

FUNÇÕES LATENTES: Brym: São efeitos não observáveis e não pretendidos das estruturas sociais. (Brym et al. 2006:34)

FUNDAMENTALISMO: Scuro: (Scuro Neto 2004:139, 403)

FUNDAMENTALISTAS: Brym: (Brym et al. 2006:429)

FUNDO MONETÁRIO INTERNATIONAL (FMI) : Scuro: Repartição especializada da Organização das Nações Unidas (ONU), com sede em Washington (EUA), criada em 1944 durante a conferência de Bretton Woods, para garantir cooperação monetária entre os países, estabilizar as taxas de câmbio e expandir a liquidez internacional (conversibilidade do dinheiro). (Scuro Neto 2004:60)

FUTUROLOGISTS: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:377)

.:G:.

GENERALIDADE: Brym: (Brym et al. 2006:70)

GÊNERO: Brym: (Brym et al. 2006:284)

GENOCÍDIO: Scuro:(Scuro Neto 2004:279); Brym: (Brym et al. 2006:245)

GENTRIFICAÇÃO: Brym: (Brym et al. 2006:495)

GENTRIFICATION: Cohen e Kennedy:Gentrification is the process whereby run-down inner city areas experience physical and economic regeneration – witha growth of small businesses, theatres, cafés and improved living areas. This may result either from the influx of ‘trendy’ middle-class intellectuals and professionals in the media, the arts or education who then refurbuish the old housing stock (see Zukin’s study (1981) of loft-living in Greenwhich Village, New York). Alternatively the process can arise from the deliberate attempt by landlords, property developers and governments to push new capital investment into entire areas. (Cohen e Kennedy 2000:377)

GERAÇÃO versus ESTAGNAÇÃO: Turner: (Turner 1999:226)

GLOBALIZAÇÃO: Scuro:Fenômeno complexo, em curso, geralmente restrito ao mercado de capitais, que simlifica omercado e introduz novas estruturas reguladoras. Disfunções da globalização: (1) volatilidade elevada – quanto maior a participação do comércio no PIB e maior influxo de capitais na formação do capital fixo bruto, mais os países sujeitam-se a “choques externos”, mesmo quando os mercados emergentes são bem administrados; (2) aumento da concentração – cresce a competição e cada vez mais empresas são obrigadas a cortar custos; fusões e aquisições não raro provocam comportamento anticompetitivo, e, em muitas nações, o processo de privatização meramente substitui o monopólio público pelo monopólio privado, menos regulamentado; a legislação de propriedade intelectual muitas vezes incentiva a concentração, e a distribuição da renda em grande parte dos países em desenvolvimento tende a degradar-se; (3) transferência de poder – para empresas multinacionais, que são ao mesmo tempo agentes de transformação da globalização e seus principais beneficiários. (Scuro Neto 2004:90-1); Brym:A globalização é o processo por meio do qual as economias, os Estados e as culturas, previamente distintos, estão se juntando e de cuja interdependência as pessoas estão se tornando cada vez mais conscientes. (Brym et al. 2006:34)

GLOCALIZATION: Cohen e Kennedy:A term popularized by Robertson (1992:173-4) to describe how global pressures and demands are made to conform to local conditions. Whereas powerful companies might ‘customize’ their product to local markets, glocalization operates in the opposite direction. Local actors select and modify elements from an array of global possibilities, thereby initiating some democratic and creative engagement between the local and the global. (Cohen e Kennedy 2000:377)

GLOSSOLÁLIA: Scuro:(Scuro Neto 2004:403)

GREAT DEPRESSION: Cohen e Kennedy:The Great Depression (1929-39) was the most severe capitalist downturn ever known. By late 1932, in the USA alone, around 15 million workers were unemployed. The crisis began in October 1929 when company share values on New York’s Wall Street stock exchange crashed. A number of stock-brokers andinvestors jumped to their deaths from their skycraper offices. A series of escalating bank and currency collapses soon turned the crisis into a global one. German Nazism and Japanese Fascism were partly caused by the world economic collapse. (Cohen e Kennedy 2000:377)

GREEN REVOLUTION: Cohen e Kennedy:The diffusion of high-yielding varieties of seeds, particularly wheat, maize and rice. This series of research and technological initiatives drew on earlier developments (for example, a hybrid maize was produced in 1933), but it accelerated dramatically in the 1960s. Institutes funded by governments and involving universities, agricultural companies and IGOs were set up in Mexico and the Philipines, among many other places. This was a high-technology-intensive agriculture initiative and is not to be confused with the green/environmental social and political movement, which opposes many of the interventions associated with the Green Revolution. Pearse (1980)provides a good sociological study of the early impact of the Green Revolution. (Cohen e Kennedy 2000:377)

GROSS NATIONAL PRODUCT: Cohen e Kennedy:(Cohen e Kennedy 2000:377)

“GROUPTHINK”/”GRUPO PENSANTE”: Turner: (Turner 1999:226)

GRUPO DE COLEGAS: Brym: (Brym et al. 2006:135)

GRUPO DE CONTROLE: Brym: (Brym et al. 2006:70); Turner: (Turner 1999:226)

GRUPO DE REFERÊNCIA: Turner: (Turner 1999:226)

GRUPO ÉTNICO: Brym: (Brym et al. 2006:245)

GRUPO EXPERIMENTAL: Brym: (Brym et al. 2006:70); Turner: (Turner 1999:226)

GRUPO MINORITÁRIO (MINORIA): Brym:Grupo de pessoas socialmente em desvantagem, embora possam constituir uma maioria do ponto de vista numérico. (Brym et al. 2006:246)

GRUPOS: Turner: (Turner 1999:226)

GRUPOS DE STATUS: Brym: (Brym et al. 2006:209); Turner:Termo de Max Weber para os grupos de indivíduos, que compartilham estilos de vida semelhantes que formam laços graças a cultura, gostos e perspectivas compartilhadas, e que, em razão disso, podem requerer honra e prestígio. (Turner 1999:226)

GRUPOS PRIMÁRIOS: Brym: (Brym et al. 2006:174)

GRUPOS SECUNDÁRIOS: Brym: (Brym et al. 2006:174)

GRUPOS SOCIAIS: Brym: (Brym et al. 2006:174)

GUERRA: Brym: (Brym et al. 2006:353)

.:H:.

HABILIDADES E REPRESENTAÇÃO: Turner: (Turner 1999:226)

HABITUS: Cohen e Kennedy: Habitus reffered, in its Latin origin, to a typical or habitual condition. For the French social theorist Bourdieu, it comprises a set of cultural orientations acquired by the membersof a given social subgroup. Through their specific life experiences they express and display preferences for a cluster of distinctive tastes in consumption and lifestyles. While the habitus disposes social actors to particular kinds of conduct, it also provides the basis for the generation of new practices (Jenkins 1992:74-84) (Cohen e Kennedy 2000:377)

HEDONISMO: Pierucci: (Pierucci 2004:284)

HERMAFRODITAS: Brym: (Brym et al. 2006:284)

HERMENÊUTICA: Scuro: Originalmente o processo de interpretação das mensagens dos profetas; do ponto de vista acadêmico, o estudo dos aspectos metodológicos de processos de entendimento histórico, crítico, existencial e estrutural. (Scuro Neto 2004:91)

HETEROPHOBIA: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:377)

HETEROSSEXUALIDADE: Brym: (Brym et al. 2006:284)

HIERARQUIA CIBERNÉTICA: Scuro: Cibernética é a ciência que estuda as comunicações e os sistemas de controle nas máquinas e nos sistemas biológicos e sociais,. Já a hierarquia cibernética é um princípio de ordem. Uma vez que governa a integração das partes do sistema, e também suas mudanças, pois determina a direção dos fatores que controlam e condicionam a ação. (Scuro Neto 2004:250)

HIERARQUIA DAS CIÊNCIAS: Turner: A visão de Auguste Comte de que as ciências poderiam ser dispostas numa hierarquia baseada em quando elas surgiram e quanto complexo é o seu assunto. A Sociologia, não surpreendentemente, estava no topo da hierarquia, bem acima da Biologia. (Turner 1999:226)

HIERARQUIA DE NECESSIDADES E SATISFAÇÕES: Scuro: (Scuro Neto 2004:162-3)

HIPÓTESE: Brym: Afirmação não verificada, mas testável, sobre a relação entre duas ou mais variáveis. (Brym et al. 2006:70)

HISTORICITY: Giddens: The identification of history as progressive change, coupled with the cognitive utilization of such identification in order to further that change. Historicity involves a particular view of what ‘history’ is, which means using knowledge of history in order to change it. (Giddens 1984:374)

HOMEOSTATIC LOOPS: Giddens: (Giddens 1984:375).

“HOMO ECONOMICUS”: Scuro: Sujeito econômico puro, ou reconstrução analítica de processos econômicos em termos do comportamento de determinados indivíduos (por exemplo, empresários, trabalhadores, executivos). A moderna teoria econômica, no entanto, reconstitui tais processos a partir de comportamentos anônimos (de consumidores), abstratos, isto é, de todos e de cada um. (Scuro Neto 2004:305)

HOMOFÓBICO: Brym: (Brym et al. 2006:284)

HOMOSSEXUAIS: Brym: (Brym et al. 2006:284)

HUMANISMO: Scuro: (Scuro Neto 2004:360)

HYBRIDITY: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:377)

.:I:.

ID: Brym: De acordo com Freud, é a parte do self que exige gratificação imediata. (Brym et al. 2006:135); Turner: Termo de S.Freud para as pulsões e necessidades, muitas das quais não podem ser expressas em sociedade porque violam tabus e convenções. (Turner 1999:226)

IDENTIDADE DE GÊNERO: Brym: (Brym et al. 2006:284)

IDEOLOGIA: Scuro: (Scuro Neto 2004:111)

IDEOLOGIA DE GÊNERO: Brym: (Brym et al. 2006:284)

IDEOLOGY: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:377)

IGREJA: Brym: Qualquer organização burocrática religiosa que se acomodou à sociedade e à cultura dominantes. (Brym et al. 2006:429)

ILUMINISMO: Scuro: (Scuro Neto 2004:24); Turner: Grande movimento intelectual no século XVIII, no qual foi incentivado o pensamento não-religioso sobre o universo. (Turner 1999:226)

IMAGINAÇÃO SOCIOLÓGICA: Brym: É a qualidade mental que nos possibilita perceber as relações entre problemas pessoais e estruturas sociais. (Brym et al. 2006:34)

IMAGINED COMMUNITY: Cohen e Kennedy: The term used by Benedict Anderson (1983:15-6) to describe a nation. It is imagined because the member of even the smallest nation will never know most of their fellow members. The nation is imagined as limited because even the largest of nations has a finite boudary beyond which there are other nations. It is imagined as sovereign in that it displaces or underminesthe legitimacy of organized religion or the monarchy. Finally, it is imagined as community because regardless of actual inequality, the nation is conceived of as a deep, horizontal comradeship. (Cohen e Kennedy 2000:377)

IMIGRAÇÃO: Brym: (Brym et al. 2006:495)

IMPERIALISMO: Scuro: (Scuro Neto 2004:226)

IMPERIALISMO MIDIÁTICO: Brym: (Brym et al. 2006:458)

INCONSCIENTE: Brym: (Brym et al. 2006:135)

INCLUSÃO DIGITAL: Brym: (Brym et al. 2006:458)

ÍNDICE DE GINI (COEFICIENTE DE GINI) : Brym: É uma medida de desigualdade de renda. Seu valor vai de zero (que significa que cada domicílio ganha exatamente a mesma quantia de dinheiro) a 1 (que significa que toda renda é ganha por um único domicílio). (Brym et al. 2006:209)

ÍNDICE SOCIOECONÔMICO DE STATUS OCUPACIONAL (ISE) : Brym: De Blau e Duncan, combina, para cada ocupação, a média da renda e dos anos de educação dos homens empregados em tempo integral na ocupação. (Brym et al. 2006:209)

INDUSTRIAL REVOLUTION: Cohen e Kennedy: Britain’s industrial revolution led the way for industrialization across the globe and can be dated to around the 1770s, when machinery and full-time waged workers in permanent factories were increasingly deployed in manufacturing processes. The industrial revolution began with the cotton textile industry, but over about another 70 years spread to most other industries in Britain. (Cohen e Kennedy 2000:377)

INDUSTRIALIZAÇÃO: Bottomore: Embora o termo “industrialização” esteja ausente da obra de Marx e Engels, o conceito está claramente presente. Marx distingue a “indústria moderna” ou “sistema fabril” ou “sistema da maquinaria” das formas anteriores de produção capitalista, a cooperação e a manufatura. A indústria moderna distingue-se da manufatura pelo papel central que nela desempenha a maquinaria: “Tão logo as ferramentas se transformaram de implementos manuais do homem em implementos de um aparelho mecânico, de uma máquina, o mecanismo motor também adquiriu uma forma independente, totalmente emancipada das limitações da força humana. Com isso, a máquina individual reduz-se a simples fator da produção pela maquinaria” (O Capital, I, Cap XIII, 1) Paralelamente à manufatura, Marx distingue duas fases no desenvolvimento do sistema da maquinaria. Na primeira, a “cooperação simples”, existe apenas “na fábrica um conglomerado de máquinas semelhantes e que trabalham simultaneamente”, usando uma única fonte de energia, Na segunda fase, um “complexo sistema de maquinaria”, o produto atravessa uma série conexa de processos detalhados, realizados por uma cadeia de máquinas interligadas. Quando esse sistema complexo é aperfeiçoado e pode realizar todo o processo de produção, com os trabalhadores como simples atendentes, torna-se um “sistema automático de maquinaria” (O Capital, I, Cap. XIII, 1) No sistema fabril, todas as máquinas são impulsionadas por uma única “força moriz”, a máquina a vapor. Os novos meios de comunicação e transporte exigidos pela indústria moderna constituíram um importante estímulo para o aperfeiçoamento da máquina a vapor. Navios oceânicos e fluviais, ferrovias, locomotivas e telégrafo exigiam, para a sua construção, “máquinas ciclópicas”, e essas máquinas (martelo-pilão, perfuratriz, torno mecânico) demandavam uma grande força motriz sujeita a um conrole perfeito. A esfera de torno inventada por Maudsley facilitou o aperfeiçoamento na fabricação de máquinas a vapor necessárias a esse controle (O Capital, I, Cap. XIII, 1). Na fábrica, com um sistema instalado de máquinas automáticas, os trabalhadores são reduzidos a atendentes das máquinas, e há uma crescente “separação entre o esforço intelectual de produção e o trabalho manual”, já que se exige um nível de habilitação ainda menor do que na manufatura (O Capital, I, Cap. XIII, 4). A “indústria moderna” também transforma a agricultura, na qual máquinas são introduzidas juntamente com produtos químicos de origem industrial e outras técnicas inovadoras. A existência de capitais cada vez maiores para competir na agricultura completa o afastamento dos camponeses da terra, e a nova maquinaria substitui muitos trabalhadores agrícolas e empobrece outros. A transferência da população para as cidades é acelerada, e a divisão entre a cidade e o campo se torna completa. A industrialização da agricultura empobrece o solo, bem como o trabalhador agrícola (O Capital, I, Cap. XIII, 10). Na indústria como na agricultura, a introdução de máqinas e sua dominação sobre um número cada vez maior de setores da produção cria uma “população excedente”, ou um “exército industrial de reserva”, quando o trabalho vivo é substituído pela máquina (O Capital, I, Cap. XXIII, 3; Engels, Do socialismo utópico ao socialismo científico, parte III). Embora formas de produção capitalista existissem antes da industrialização, a “indústria moderna” é a mais elevada forma dessa produção, a forma que finalmente põe de lado todas as outras e estabelece a dominação do modo deprodução capitalista na economia e da burguesia na política. A indústria moderna realiza a dominação econômica pela subordinação da indústria doméstica e da manufatura na cidade e no campo, destruindo-as em seguida e conquistando para si todo o mercado interno (O Capital, I, Cap. XIII; Lenin, O desenvolvimento do capitalismo na Rússia). Ao mesmo tempo, a concorrência entre os capitalistas produz uma expansão e um aperfeiçoamento contínuos da maquinaria e do sistema fabril, causando com isso sucessivas revoluções nas forças produtivas e relações de produção da sociedade: “A indústria moderna nunca considera (…) como definitiva a forma existente de um processo. A base técnica dessa indústria é, portanto, revolucionária, ao passo que todos os modos de produção anteriores eram essencialmente conservadores” (O Capital, I, Cap. XIII, 9). Embora Marx situe o início da indústria moderna na Inglaterra no último terço do século XVIII, localiza o seu período de desenvolvimento mais rápido entre 1846 e 1866 (O Capital, I, Cap. XXIII, 5). As repercussões da indústrias moderna não se limitaram, porém, à Inglaterra. Tendo revolucionado os meios internacionais de comunicação e transporte, a indústria moderna destruiu a indústria artesanal dos outros países com as suas mercadorias baratas, criando assim uma nova divisão internacional do trabalho na qual uma parte do mundo produz matérias-primas para as indústrias da outra parte (O Capital, I, Cap. XIII, 7). (Bottomore et al. 2001:192-3)

INÉRCIA BUROCRÁTICA: Brym: (Brym et al. 2006:174)

INFLAÇÃO DE CREDENCIAIS: Brym: Refere-se ao fato de que são necessários cada vez mais certificados e diplomas para que se seja considerado qualficado para um determinado trabalho. (Brym et al. 2006:429)

INFORMAÇÃO: Scuro: Resultado significativo do processamento (coleta, análiseou síntese) dos dados. (Scuro Neto 2004:163)

INFORMAL SECTOR: Cohen e Kennedy: That part of urban society characterized by small-scale, labour-intensive self-generated economic acivity. There are miniµal capital requirements in joining the informal sector and it relies on unregulated markets and skills acquired outside the formal education system. The sector is rarely controlled by government inspectors, so working conditions, safety checks and environmental standards are minimal. Exploitation and self-exploitation are rife. (Cohen e Kennedy 2000:378)

INFRA-ESTRUTURA: Turner: Conceito de Karl Marx para a base econômica, material, que influencia outros aspectos de uma sociedade. (Turner 1999:226)

INICIATIVA versus CULPA: Turner: (Turner 1999:226)

INSTINTO: Scuro: (Scuro Neto 2004:111)

INSTITUCIONALIZAÇÃO: Scuro: Processo social análogo à seleção natural, pelo qual variações são (ou deixam de ser) incorporadas aos sistemas de ação social. (Scuro Neto 2004:7)

INSTITUIÇÃO/INSTITUIÇÃO SOCIAL: Turner: Estruturas sociais que organizam os grupos, organizações e a comunidade com respeito às necessidades básicas humanas e organizacionais. (Turner 1999:226)

INSTITUIÇÃO DA CIÊNCIA: Turner: (Turner 1999:223)

INSTITUIÇÕES: Turner: Estruturas em toda a sociedade que organizam grupos, organizações, e a comunidade com respeito às necessidades básicas humanas e organizacionais. (Turner 1999:226)

INSTITUIÇÕES TOTAIS: Brym: São ambientes em que as pessoas são isoladas da sociedade e submetidas ao controle estrito e à supervisão constante de um quadro especializado de funcionários. (Brym et al. 2006:135)

INSTRUMENTALIDADE: Scuro: (Scuro Neto 2004:334)

INTEGRAÇÃO: Scuro: Relações entre as partes de um sistema social, aspecto primário da adaptação dessas partes ao ambiente interno do sistema (incluindo a personalidade de seus membros). Relações recíprocas entre as partes internas dos sistemas ativos. Integração pressupõe estabelecer controle, inibir tendências desviantes, manter a coordenação entre as partes, e evitar mudanças bruscas e distúrbios sérios que possam ameaçar a integridade do sistema, mantendo a coerência ou “solidariedade” necessária para a sua sobrevivência, continuidade e funcionamento. (Scuro Neto 2004:7, 111)

INTERAÇÃO SOCIAL: Brym: Envolve a comunicação face a face, assim como ações e reações mutuamente orientadas. Ela é estrturada em torno de normas, papéis e status. (Brym et al. 2006:174)

INTERACIONISMO: Scuro: Uma das tendências metodológicas da Sociologia, baseada no estudo da experiência comum, selecionando comportamentos, influências, variáveis e estruturas, e enfatizando a observação, em vez de condições artificialmente controladas. O interacionismo baseia-se, ainda, em duas premissas: (1) a vida social e o comportamento humano fluem constantemente, não permitindo separação analítica entre estrutura social e mudanças sociais; e (2) enfatizar, em vez de estímulos, as definições da situação, uma vez que todos os objetos de estudo da Sociologia são interpretados pelos atores e possuem significado social. (Scuro Neto 2004:305); Brym: O interacionismo se concentra na comunicação interpessoal em ambientes microssociais. Ele estabele e que uma explicação adequada do comportamento social requer a compreensão dos significados subjetivos que as pessoas atribuem às suas circunstâncias. Enfatiza que as pessoas ajudam a criar suas circunstâncias sociais, e não simplesmente reagem a elas. Além disso, ao salientar os significados subjetivos que as pessoas criam em pequenos ambientes sociais, valida pontos de vista não-oficiais e impopulares. Isso aumenta nossa compreensão e tolerância em relação a pessoas que podem ser diferentes de nós. (Brym et al. 2006:34); Turner: Proposta para a análise dos fenômenos sociais, inspirados pelos primeiros filósofos e sociólogos norte-americanos, que enfatiza a importância de entender a dinâmica do contato face a face e da interação entre os indivíduos. (Turner 1999:226)

INSTITUTIONAL ANALYSIS: Giddens: Social analysis which places in suspension the skills and awareness of actors, treating institutions as chronically reproduced rules and resources. (Giddens 1984:375)

INTERSOCIETAL SYSTEMS: Giddens: (Giddens 1984:375).

INTERNAL CRITIQUE: Giddens: (Giddens 1984:375).

INTIMIDADE e SOLIDARIEDADE versus ISOLAMENTO: Turner: (Turner 1999:226)

ISENTO DE JUÍZO DE VALOR: Turner: (Turner 1999:226)

.:J:.

JAPANIZATION: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:378)

JUROS: Scuro: Retribuição pelo uso do capital alheio. (Scuro Neto 2004:334)

.:K:.

KNOWLEDGEABILITY: Giddens: Everything which actors know (believe) about the circumstances of their action and that of others, drawn upon in the production and reproduction of that action, including tacit as well as discursively available knowledge. (Giddens 1984:375)

KULTURKAMPF: Pierucci: (Pierucci 2004:286)

.:L:.

LABOUR POWER: Cohen e Kennedy: The capacity to work for a give time, a given rate of pay and at a particular level of skill and effort. The notion is used particularly by orthodox Marxists so as to provide a measure of the extend to which the employer ‘exploits’ the worker, but the expression has fallen out of use elsewhere. (Cohen e Kennedy 2000:378)

LEGITIMAÇÃO: Scuro: Reconhecer como autêntico, do ponto de vista jurídico, e aceitar uma relação de autoridade, tanto do ponto de vista do superior quanto do subordinado. Essa aceitação tem implicações cruciais em toda a organização social, pois determina o nível de eficiência do funcionamento de um sistema; por exemplo, decisões tomadas em um nível superior supostamente devem ser levadas a cabo nos escalões inferiores, sem que seja preciso recorrer à força para estabelecer disciplina. Poder e autoridade legítimos constituem, assim, condições essenciais para a estabilidade e a hierarquia do sistema social. (Scuro Neto 2004:188)

LEGÍTIMO: Brym: (Brym et al. 2006:353)

LEI DOS TRÊS ESTADOS: Turner: Visão de Auguste Comte de que as idéias, e a sociedade como um todo, passam através de três estados: (1) o teológico, em que predominam as idéias religiosas; (2) o metafísico, em que é realçado o pensamento sistemático; e (3) o positivo, em que a ciência vem para dominar. (Turner 1999:227)

LEVANTAMENTO HISTÓRICO/PESQUISA HISTÓRICA: Turner: (Turner 1999:227)

LÍDER CARISMÁTICO: Turner: Termo de Max Weber para designar aqueles que, em razão de suas qualidades pessoais, podem mobilizar os subordinados em um sistema de desigualdade a engajar-se em um conflito com supercoordenadas. (Turner 1999:227)

LÍDER DE TAREFA: Turner: (Turner 1999:227)

LÍDER SOCIAL/SOCIOEMOCIONAL: Turner: (Turner 1999:227)

LINGUAGEM: Scuro: (Scuro Neto 2004:112); Brym: (Brym et al. 2006:104); Turner: (Turner 1999:227)

LINGÜÍSTICA: Scuro: (Scuro Neto 2004:91)

LINHAGEM: Turner: (Turner 1999:227)

LIVRE-ARBÍTRIO: Scuro: (Scuro Neto 2004:226)

LOBBIES: Brym: (Brym et al. 2006:353)

LOCALE: Giddens: (Giddens 1984:375).

LONGEVITY: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:378)

LONGITUDINAL ANALYSIS: Cohen e Kennedy: Measures a particular change over a specified period at regular intervals. Often social statisticians have difficulty in achieving consistency over the long term as the criterial for data-collection change. Nonetheless some impressive results have appeared using this technique. (Cohen e Kennedy 2000:378)

LUDDITES: Cohen e Kennedy: English artisans who rioted rather than accept mechanical and technical changes. It was not just unemployment they feared, but also the threat of de-skilling and lower wages. (Cohen e Kennedy 2000:378)

LUMPESINATO: Scuro: (Scuro Neto 2004:139)

LUTA DE CLASSES: Brym: É o conflito entre as classes no sentido de resistir e superar a oposição de outras classes. (Brym et al. 2006:34)

.:M:.

MACROESTRUTURAS: Brym: São padrões de relações sociais que se encontram fora e acima dos círculos de pessoas íntimas ou conhecidas. As macroestruturas incluem classes, burocracias e sistemas de poder, como o patriarcalismo. (Brym et al. 2006:34)

MANIPULAÇÃO DE PERCEPÇÕES: Turner: Termo de Erving Goffman para denotar a manipulação deliberada de gestos e “adereços” materiais a fim de projetar uma imagem específica de si próprio para os outros. (Turner 1999:227)

MÃO-DE-OBRA DE RESERVA: Scuro: (Scuro Neto 2004:279)

MAQUINARIA E PRODUÇÃO MECANIZADA: Bottomore: Enquanto na manufatura os instrumentos de produção são os implementos manuais dos trabalhadores e têm seu uso limitado pela força e pela agilidade dos seres humanos, com o desenvolvimento da indústria moderna de grande escala, caracterizada pelo uso da maquinaria, todas essas limitações são eliminadas. A máquina é uma combinação de mecanismo motor, mecaniso transmissor e ferramenta que pode realizar uma operação posta em execução por trabalhadores, mas que está livre das limitações orgânicas que condicionam o manuseio das ferramentas pelo trabalhador artesanal. Mas as máquinas não se limitam a substituir o trabalho simplesmente nas operações que a divisão do trabalho na manufatura já simplificou: a dependência a que a divisão do trabalho característica da manufatura está sujeita com relação à qualificação e à habilidade humanas (que Marx considera um princípio subjetivo) é substituída por um processo totalmente objetivo, caracterizado pelas relações objetivas entre o número, o tamanho e a velocidade das máquinas, e, portanto, pela continuidade da produção e pela implementação da automação. A indústria capitalista moderna usa máquinas para produzir máquinas e, só ao fazê-lo, cria para si uma base técnica adequada, uma organização totalmente objetiva da produção, na qual o caráter cooperativo do processo de trabalho passa a ser uma necessidade técnica e que trata o trabalhador como uma condição material de produção preexistente. A produção que se vale de maquinaria é, por vezes, chamada de “produção mecanizada”, para efeito de sua diferenciação da produção artesanal. Os aumentos da produtividade resultantes da cooperação e da divisão do trabalho são forças do trabalho social das quais o capitalista pode apropriar-se gratuitamente. O mesmo não acontece com relação aos instrumentos de trabalho. O valor da máquina é transferido ao produto durante o tempo de vida econômica da máquina (que deve ser diferenciado da “depreciação moral” provocada pela diferença entre os tempos de vida econômica e física). Em comparação com o que acontecia na manufatura, a parcela do valor do produto que lhe é transmitida pela máquina na produção mecanizada representa uma proporção maior do valor total do produto, que é menor em termos absolutos. A produtividade da máquina pode, dessa forma, ser medida em termos da força de trabalho humana que ela substitui: em geral, a adoção da maquinaria para baratear o produto exige que seja empregado na produção da máquina menos trabalho do que o trabalho que se torna dispensável pelo seu uso. Mas, como os capitalistas pagam pela força de trabalho e não pelo trabalho, os limites para o uso capitalista da maquinaria são fixados pela diferença entre o valor da máquina e o valor da força de trabalho por ela substituída. Isso mostra que a amplitude da utilização da maquinaria na sociedade comunista é muito maior do que na sociedade burguesa. E enquanto na primeira a introdução da maquinaria serve para reduzir o ônus do trabalho para o homem, na sociedade capitalista a maquinaria é destinada simplesmente a aumentar a produtividade do trabalho e, portanto, constitui a força propulsora da produção da mais-valia relativa. Mas as máquinas não podem produzir mais-valia por si mesmas. A mais-valia só pode ser produzida pela parte variável do capital, e a quantidade de mais-valia produzida depente da taxa de mais-valia e do número de trabalhadores utilizados. Qualquer que seja a duração da jornada de trabalho, o uso de máquina só pode aumentar a taxa de mais-valia pelo barateamente das mercadorias, reduzindo com isso o custo da força de trabalho pela diminuição do número de trabalhadores empregados por um detgerminado montante de capital. Ou seja, o capital variável deve ser transformado em capital constante. Essa necessidade está na essência da dinâmica do capitalismo conforme ele é explicado pela teoria marxista e, segundo Marx, tem várias consequências. Em primeiro lugar, a maquinaria, que é o mais poderoso meio e reduzir o tempo de trabalho, torna-se, sob as relações capitalistas, o meio pelo qual a família de classe operária em seu conjunto passa a constituir simplesmente tempo de trabalho à disposição do capital para a valorização deste. A força de trabalho é explorada mais intensivamente; os trabalhadores perdem seus ofícios e habilitações e se vêem compelidos a trabalhar sob os ditames da máquina; a fábrica é um local de disciplina rigorosa, um Estado capitalista autocrático em miniatura, que constitui uma caricatura da regulação social do processo de trabalho; e a ciência, a natureza e o trabalho social incorporados no sistema da maquinaria constituintes do poder do capitalista opõem-se ao trabalhador no processo de trabalho enquanto dominação do trabalho morto sobre o trabalho vivo. Em todo processo de trabalho, que é também um processo de valorização, a realidade objetiva é que “não é o trabalhador quem emprega as condições de seu trabalho, mas antes o inverso, as condições de trabalho é que empregam o trabalhador (O Capital, I, Cap. XV). Em segundo lugar, à medida que a maquinaria substitui os trabalhadores, produz uma população trabalhadora excedente, um exército industrial de reserva, cujas flutuações, por sua vez, regulam os salários e asseguram, em condições normais, a apropriação da mais-valia pelos capitalistas. Em terceiro lugar, a tendência a aumentar o capital constante às expensas do capital variável cria o queMarx chama de uma “contradição imanente” à esfera da produção, já que apenas o trabalho vivo produz qualquer valor, e, não obstante, a quantidade de trabalho vivo deve ser reduzida para que aumente a taxa de mais-valia. Isso tem consequências determinantes para a análise dos movimentos tendenciais na composição do capital e para a análise da taxa de lucro. (Bottomore et al. 2001:233-4)

MARGINALISTA: Scuro: Quem define utilidade por meio da satisfação a mais, proporcionada por um pouco mais daquilo que já possui. (Scuro Neto 2004:112)

MASSIFICAÇÃO: Scuro: (Scuro Neto 2004:163)

MCDONALDIZATION: Cohen e Kennedy:

MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA: Brym: São a imprensa escrita, o rádio, a televisão e outras tecnologias de comunicação. A palavra “massa” implica que o meio atinge muita gente. A malavra “meios” significa que a tecnologia media ou intervém na transmissão de mensagens de emissores para receptores. Além disso, a comunicação por meio da mídia é geralmente de mão única ou, pelo menos, desequilibrada. Existem poucos emissores (ou produtores) e muitos receptores (ou membros da audiência). Os meios de comunicação em massa em uma democracia ajudam a manter a população informada acerca da qualidade do governo. (Brym et al. 2006:458, 353)

MEIOS DE PRODUÇÃO: Turner: (Turner 1999:227)

MENTE: Turner: (Turner 1999:227)

MERCADO DE TRABALHO PRIMÁRIO: Brym: (Brym et al. 2006:317)

MERCADO DE TRABALHO SECUNDÁRIO: Brym: (Brym et al. 2006:317)

MERCADO LIVRE: Brym: Em um mercado livre, os preços são determinados apenas pela oferta e pela demanda. (Brym et al. 2006:317)

MERCADO REGULADO: Brym: Em um mercado regulado, diversas forças sociais limitam a capacidade de a oferta e a demanda determinarem os preços. (Brym et al. 2006:317)

MERCADOS: Brym: São relações sociais que regulam a troca de bens e serviços. Em um mercado, os preços são estabelecidos com base na abundância dos bens e serviços (oferta) e em quanto eles são requeridos (demanda). (Brym et al. 2006:317)

MERCADOS DE TRABALHO INTERNOS: Brym: (Brym et al. 2006:317)

MERCADOS DE TRABALHO SEGMENTADOS: Brym: (Brym et al. 2006:246)

MERCANTILISM: Cohen e Kennedy: An economic theory and practice prevalent in the seventeenth to early nineteenth century. The theory was based on the idea that the nation’s stock of gold and silver signified its wealth. Those countries that did not have their own mines had to engage in aggressive forms of foreign trade to acquire bullion. A country’s currency was guaranteed by the amount of gold in the national vaults. (Cohen e Kennedy 2000:378)

META-NARRATIVES: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:378)

MÉTODO DE PESQUISA/PLANO: Turner: (Turner 1999:227)

MICROESTRUTURAS: Brym: São padrões de relações sociais relativamente íntimas formados durante interações face a face. Famílias, círculos de amizade e colegas de trabalho são exemplos de microestruturas. (Brym et al. 2006:34)

MICROSSOCIOLÓGICO: Scuro: Ponto de vista relativo a experiências imediatas, interações face a face. Diferente de macrossociológico, que diz respeito a estruturas, processos, funções e sistemas, em contextos maiores, amplos, envolvendo atores em relações abstratas, anônimas, remotas, impessoais. (Scuro Neto 2004:226)

MÍDIA: Scuro: (Scuro Neto 2004:403)

MIGRAÇÃO: Turner: (Turner 1999:227)

MIGRAÇÃO INTERNA: Turner: (Turner 1999:227)

MIM: Brym: Segundo Mead, é o componente social objetivo do self que emerge quando as pessoas se comunicam simbolicamente e aprendem a assumir o papel do outro. (Brym et al. 2006:135)

MITO DA DEMOCRACIA RACIAL: Brym: (Brym et al. 2006:246)

MOBILIDADE SOCIAL VERTICAL: Brym: (Brym et al. 2006:209)

MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS: Brym: Processo por meio do qual os grupos se engajam em mais ações coletivas à medida que seu poder aumenta devido ao aumento de tamanho e a um maior acesso a recursos materiais, organizacionais e outros. (Brym et al. 2006:526)

MODA: Scuro: (Scuro Neto 2004:226)

MODE OF PRODUCTION: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:378)

MODELO DE SETOR: Turner: (Turner 1999:227)

MODELO DE ZONA CONCÊNTRICA: Turner: (Turner 1999:227)

MODELO MULTINUCLEAR: Turner: (Turner 1999:227)

MODELOS: Scuro: Esquemas simplificados para a compreensão de sistemascomplexos, cujo comportamento só pode ser entendido analisando as relações entre as partes que os compõem, ou então por extrapolação baseada no estudo de sistemas mais simples ou acessíveis, cujo comportamento supostamente é análogo àquele que se quer compreender. Modelos são essenciais na ciência. A noção de tipo ideal é o equivalente de modelo no contexto das ciências sociais. (Scuro Neto 2004:44)

MODERNITY: Cohen e Kennedy: Modernity can usefully be dated to the fifteenth and sixteenth centuries. Symbolically, the so-called ‘discovery’ of the ‘New World’ in 1492 and the circumnavigation of the world can be taken as convenient markers opening the modern era. However, the orientations towards modernity crystallized in the seventeenth century and spread and accelerated in their impact during the eighteenth and nineteenth centuries with the growth of a questing spirit, a strong leaning towards the purposive pursuit of material and social ‘progress’, rationality, industrialization, urbanization and the triumph of the nation state. (Cohen e Kennedy 2000:378)

MOLDURAS/ENQUADRAMENTO: Turner: Termo empregado por Erving Goggman para denotar o processo de usar gestos para incluir (ou excluir) certas questões como dentro (ou fora) da interação. (Turner 1999:227)

MORES: Brym: (Brym et al. 2006:104)

MOVIMENTOS CÍCLICOS: Scuro: (Scuro Neto 2004:60-1)

MOVIMENTOS SECULARES: Scuro: (Scuro Neto 2004:61)

MOVIMENTOS SOCIAIS: Brym: São esforços coletivos para mudar, no todo ou em parte, a ordem política ou social, abandonando as regras usuais da política. (Brym et al. 2006:353) Tentativas coletivas, de longa duração e em geral burocraticamente organizadas, de mudar (ou resistir à mudança) total ou parcial da ordem social. Isto é alcançado por meio de petições, greves, passeatas e pelo estabelecimento de lobbies, associações e partidos políticos. (Brym et al. 2006:526)

MULTICULTURALISMO: Brym: (Brym et al. 2006:104)

MUTUAL KNOWLEDGE: Giddens: Knowledge of ‘how to go on’ in forms of life, shared by lay actors and sociological observers; the necessary condition of gaining access to valid descriptions of social activity. (Giddens 1984:375)

.:N:.

NATION STATE: Cohen e Kennedy: The nation state is constituted by a government assuming a legal and moral right to exercise sole jurisdiction, support by force in the last resort, over a particular territory and its citizens. This involves institutions for managing domestic and foreign affairs. From the late eighteenth century ordinary citizens in most western countries began to feel strong loyalties to their nation states, while local and regional identities were suppressed. Popular nationalism has been more difficult to achieve in some developing countries. (Cohen e Kennedy 2000:378)

NEO-LIBERALISM: Cohen e Kennedy: An economic doctrine that lays great emphasis on the free market and unconstrained competition. In the eighteenth century it was associated with the Scottish economist Adam Smith, who advocated the virtues of free trade over mercantilism. Drawing on the work of the Austrian economist Friedrich A. Hayek (1899-1902), neo-liberalism was revived in the 1980s by politicians such as Margaret Thatcher and Ronal Reagan – who helped to spread this philosophy to many countries. (Cohen e Kennedy 2000:378)

NEUROSE: Scuro: (Scuro Neto 2004:226)

NEW INTERNATIONAL DIVIDION OF LABOUR: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:378)

NIILISMO: Scuro: (Scuro Neto 2004:188)

NÍVEL DE SUBSTITUIÇÃO: Brym: (Brym et al. 2006:495)

NON-TARIFF TRADE BARRIERS: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:378)

NORMAS: Brym: (Brym et al. 2006:104); Turner: (Turner 1999:227)

NORMAS INSTITUCIONAIS: Turner: (Turner 1999:227)

NOVA SOCIOLOGIA URBANA: Brym: Emergiu nos anos de 1970 e enfatiza que o crescimento da cidade é um processo enraizado em relações de poder e na busca pelo lucro. (Brym et al. 2006:495)

NOVOS MOVIMENTOS SOCIAIS: Brym: Tornaram-se proeminentes a partir da década de 1970. eles atraem um número grande de pessoas com elevado grau de escolaridade e aqueles que se destacam nas áreas social, educacional e cultural e universalizam a luta pela cidadania. (Brym et al. 2006:526)

.:O:.

OBJETIVO: Scuro: Circunstância à qual se orienta a ação do ator, individual ou coletivo. (Scuro Neto 2004:24)

OBRIGAÇÕES DO PAPEL SOCIAL

OBSERVAÇÃO DISCRETA: Turner: (Turner 1999:227)

OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE: Brym: (Brym et al. 2006:70); Turner: (Turner 1999:228)

OBSERVAÇÕES: Turner: (Turner 1999:228)

OLIGARQUIA: Brym: Significa “governo de poucos”. Todas as burocracias apresentam uma tendência para o poder se concentrar cada vez mais nas mãos de poucos indivíduos que se encontram no topo da pirâmide organizacional. (Brym et al. 2006:174)

OLIGOPÓLIOS: Brym: Organizações gigantescas que controlam parte de uma economia. Elas existem em número reduzido e tendem a não competir umas com as outras, mas podem entrar em um acordo mútuo e estabelecer os preços em patamares que visem ao maior lucro possível. (Brym et al. 2006:317)

ONTOLOGICAL SECURITY: Giddens: Confidence or trust that the natural and social worlds are as they appear to be, including the basic existential parameters of self and social identity. (Giddens 1984:375)

OPERACIONALIZAÇÃO: Brym: É o processo por meio do qual os pesquisadores estabelecem critérios para mensurar variáveis. (Brym et al. 2006:70)

OPINIÃO PÚBLICA: Brym: É composta pelos valores e atitudes da população adulta como um todo. Expressa-se principalmente nas pesquisas de opinião e em cartas aos legisladores. Ela fornece aos políticos uma visão das preferências dos cidadãos. (Brym et al. 2006:353)

OPORTUNIDADES POLÍTICAS: Brym: (Brym et al. 2006:526)

OPUS DEI: Scuro: (Scuro Neto 2004:163)

ORDEM SOCIAL: Scuro: A ação humana obedece à regulamentação correspondente a uma certa ordem ou padronização das condutasindividuais que as torna previsíveis. A ordem social não obedece a nenhuma vontade sobrenatural, nem mesmo à razão ou cláusulas contratuais. É inerente à sociedade, uma exigência fundamental da vida em contextos cujos elementos inter-relacionados constituem um todo unificado. (Scuro Neto 2004:91)

ORGANIZAÇÃO SOCIAL: Scuro: (Scuro Neto 2004:112)

ORGANIZAÇÕES: Turner: (Turner 1999:228)

ORGANIZAÇÕES COMPLEXAS: Turner: (Turner 1999:228)

ORGANIZAÇÕES FORMAIS: Brym: (Brym et al. 2006:174)

ORGANIZAÇÕES UTILITÁRIAS: Turner: (Turner 1999:228)

OUTRO GENERALIZADO: Brym: Para Mead, é a imagem que uma pessoa tem dos padrões culturais e como eles se aplicam a ela. (Brym et al. 2006:135); Turner: Termo de G.H.Mead que denota atitudes e valores da comunidade ou a perspectiva de agrupamentos sociais. A capacidade de assumir papéis com uma variedade de outros generalizados marca o terceiro e último estágio de desenvolvimento da infância porque agora é possível assumir perspectivas culturais mais amplas e usá-las para a auto-avaliação e regulação do comportamento. (Turner 1999:228)

OUTROS SIGNIFICANTES: Brym: (Brym et al. 2006:135)

OZONE LAYER: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:378-9)

.:P:.

PAÍSES CAPITALISTAS CENTRAIS: Brym: (Brym et al. 2006:495)

PAÍSES PERIFÉRICOS: Brym: (Brym et al. 2006:495)

PAÍSES SEMI-PERIFÉRICOS: Brym: (Brym et al. 2006:496)

PANTEÃO: Turner: (Turner 1999:228)

PAPÉIS DE GÊNERO: Brym: (Brym et al. 2006:136)

PAPEL: Brym: Comportamento esperado de uma pessoa que ocupa uma determinada posição na sociedade. (Brym et al. 2006:136)

PAPEL DE GÊNERO: Brym: (Brym et al. 2006:284)

PAPEL SOCIAL: Turner: (Turner 1999:228)

PARADIGMA: Scuro: (Scuro Neto 2004:226)

PARENTESCO: Scuro: (Scuro Neto 2004:404)

PARTIDOS: Brym: Na terminologia de Weber, são organizações que procuram impor sua vontade aos outros. (Brym et al. 2006:209); Turner: Para Max Weber, a organização de poder como base distinta de desigualdade e estratificação de indivíduos, que sustenta associações que variam e acesso a organizações que possuem ou buscam poder. (Turner 1999:228)

PARTIDOS POLÍTICOS: Brym: (Brym et al. 2006:353)

PATRIARCALISMO: Brym: (Brym et al. 2006:34)

PATRIARCHY: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:379)

PATRIMONIALISMO: Scuro: (Scuro Neto 2004:163)

PENTECOSTAL: Scuro: (Scuro Neto 2004:404)

PEQUENA BURGUESIA: Brym: Segundo Marx, é a classe de capitalistas de pequena escala que possui os meios de produção, mas emprega somente alguns trabalhadores ou mesmo nenhum, sendo por isso forçandos a executar trabalho físico eles próprios. (Brym et al. 2006:210)

PESQUISA: Brym: (Brym et al. 2006:34)

PESQUISA DE CAMPO: Brym: (Brym et al. 2006:70)

PESQUISA ETNOGRÁFICA: Brym: (Brym et al. 2006:70)

PESSOA (MORAL, FÍSICA, JURÍDICA): Scuro: (Scuro Neto 2004:360)

PIB (PRODUTO INTERNO BRUTO): Scuro: Consumo das pessoas + investimento + consumo do governo + exportações X importações; representa o total da atividade econômica de um país. (Scuro Neto 2004:334)

PLACEBO: Scuro: (Scuro Neto 2004:44)

PLURALISMO: Brym: (Brym et al. 2006:246)

PLURALISTAS: Brym: Defensores da teoria pluralista, sustentam que o poder está em grande parte disperso. Como resulltado, nenhum grupo goza de influência desproporcional e as decisões são alcançadas usualmente por meio de negociação e de compromisso. (Brym et al. 2006:353)

POBREZA: Scuro: (Scuro Neto 2004:163)

PODER: Brym: É a probabilidade de impor a própria vontade em uma relação social, mesmo contra resistências. (Brym et al. 2006:174) É a capacidade de controlar outros, mesmo contra a sua vontate. (Brym et al. 2006:353)

POLIGAMIA: Brym: (Brym et al. 2006:391)

POLÍTICA DE CONTROLE DA NATALIDADE: Scuro: (Scuro Neto 2004:334)

POLÍTICAS PÚBLICAS: Brym: (Brym et al. 2006:34)

POPULAÇÃO: Scuro: Conjunto de elementos com determinada característica em comum, cujas propriedades podem ser estudadas a partir de subconjuntos (amostra); universo. (Scuro Neto 2004:61) Brym: População ou universo da pesquisa é o grupo sobre o qual o pesuqisador tenta generalizar suas descobertas. (Brym et al. 2006:71)

“PÓS-INDUSTRIAL”: Turner: (Turner 1999:228)

POSITIVISMO: Scuro: Tendência científica criada pelo iniciador da Sociologia, o francês Auguste Comte (1798-1857). Extremamente influente a partir do século XIX, o Positivismo nega todos os antigos problemas da relação entre o ser e a consciência, classificando-os como “metafísicos” pois que impossíveis de serem verificados. Os positivistas tentam criar uma metodologia ou uma lógica própria da ciência, centrada nos fenômenos que a ciência deve descrever, restringindo-se à pura verificação dos fatos, renunciando a explicações. Com isso, os positivistas querem ser neutros, uma atitude característica de quem, em épocas de profundos conflitos sociais, não quer tomar partido. Daí a ênfase acentuada na ciência natural (vital para o desenvolvimento da produção, ciência e tecnologia) e na rejeição de toda e qualquer filosofia. A ordem é ser real, útil, certo, preciso, orgânico e relativo. Tipos historicos de positivismo: (1) precoce (orgânico), preocupado com as leis gerais do desenvolvimento da sociedade e com a lógica (significado verdadeiro), problemas resolvidos por meios da ênfase em métodos empíricos e nos fenômenos; (2) subjetivo (crítico), renuncia aos problemas objetivamente reais dos positivistas precoces, dando prioridade ao ponto de vista subjetivo, acentuando a necessidade de economia de pensamento, mínimo esforço cognitivo, cognição desembaraçada de antigas noções macro (na Sociologia: instituições, padrões sociais, organização e ordem, “interessantes, mas sem utilidades”, “filosóficas demais”, “distantes do mundo real”; na ciência em geral: equilíbrio, necessidade e causalidade), o campo da ciência fica fragmentado em disciplinas ou especialidades, por conta da necessidade de se limitar para fundar a investigação em bases firmes; (3) tardio (lógico), combinação de várias tendências (positivismo lógico, atomismo lógico, pragmatismo e operacionalismo, isto é, definir conceitos nos termos das próprias operações usadas para aplicá-los) que denunciam o subjetivismo e dão preferência a problemas de verificação (encontrar e testar a verdade), linguagens artificiais, símbolos ou estrutura da investigtação científica, por meio da reconciliação da lógica da ciência com a matemática, ensejando extrema formalização. (Scuro Neto 2004:44-5)

PÓS-MODERNISMO: Brym: Caracteriza-se por uma mistura eclética de elementos de diferentes épocas e lugares e pela erosão do consenso e da autoridade. (Brym et al. 2006:104)

POST-FORDISM: Cohen e Kennedy: Post-Fordism exists where most workers are employed on a temporary or causal basis, enjoy few, if any, pension or other rights and where labour has limited power to organize in order to resist employer demands. Capitalists therefore enjoy much more direct control over their employees than was possible under Fordism, including the ability to maintain a highly flexible and adaptable labour force. (Cohen e Kennedy 2000:379)

POST-INDUSTRIAL SOCIETY: Cohen e Kennedy: Societies where the service industries – including the knowledge-, media- and information-based sectors – have become the most important source of wealth and employment. Accompanying this, therefore, is a relative decline in the contribution of manufacturing industry to national wealth, a fall in the numbers of manual workers, a huge expansion of university or tertiary education and a growing middle class. (Cohen e Kennedy 2000:379)

POST-MODERN: Cohen e Kennedy: According to post-modernists, unlike the earlier era of modernity, our lives are now said to be less and less determined by family, class, community and national loyalties or by social expectations linked to such things as gender or race. Instead, these structures, along with the moral and political certainties about the nature of truth, reality and destiny with which they were associated, have largely disintegrated. Accordingly we are free to forge our own identities – altough this may also cause us some anxiety. In doing so we choose from an increasingly diverse, pluralistic and sometimes confusing cultural repertoire – one that emanates especially from the all-pervasive mass media. (Cohen e Kennedy 2000:379)

PRACTICAL CONSCIOUSNESS: Giddens: What actors know (believe) about social conditions, including especially the conditions of their own action, but cannot express discursively; no bar of repression, however, protects practical consciousness as is the case with the unconscious. (Giddens 1984:375)

PRÁTICA: Turner: (Turner 1999:228)

PRÁTICA DA MEDICINA/INSTITUIÇÃO DA: Turner: (Turner 1999:228)

PRECONCEITO: Brym: (Brym et al. 2006:246)

PRIVAÇÃO ABSOLUTA: Brym: (Brym et al. 2006:526)

PRIVAÇÃO RELATIVA: Brym: (Brym et al. 2006:526)

PROBLEMA DA ORDEM: Scuro: No decorrer da história, vários autores procuraram resolver o problema da ordem, mas fracassaram, porque ordem social não é simples convergência de interesses diversos, acidentais e espontâneos (Locke), nem produto de um contrato social (Rousseau), ou resultado da submissão de pessoas razoáveis à autoridade do Estado para evitar ou resolver conflitos (Hobbes). Falharam porque arriscaram todas as fichas na idéia de que a ação humana é motivada por interesse próprio, conceituando a ordem social como algo arrancado de indivíduos egoístas, e penosamente construído a partir de interesses divergentes. Na verdade, o problema da ordem pleiteia a ação humana como um fenômeno estruturado e integrado por intermédio de regras de conduta, normas ou maneiras de fazer, e padrões ou modelos culturais – essas representações coletivas constituem o superego, mecanismo de controle composto de sanções e de símbolos que formam a consciência moral da personalidade e constrangem a ação individual. Dependendo do enfoque, essas regras de conduta são inseridas em estruturas de personalidade ou consideradas “fatos sociais” (por exemplo, a índole da população de um país e suas contingências socioeconômicas). Para uns, tornam-se reais apenas quando são internalizadas e integram a organização psicológica da personalidade. Outros acham que devem ser primeiro institucionalizadas, para então exercer pressão externa sobre a consciência moral das pessoas. As duas perspectivas não são contraditórias, mas faces de uma mesma moeda. A ordem social baseia-se na estrutura de sistemas de ação em padrões, normas e valores que fazem sentido para o atores (indivíduos ou coletividades) e que estão, ao mesmo tempo, internalizados na personalidade e institucionalizados na cultura e na sociedade. Por outro lado, os mesmos fatores que ajudam a preservar a ordem contribuem também para viabilizar as mudanças, consequentemnete as mesmas regras, normas e padrões que promovem a ordem social ajudam também a rompê-la. (Scuro Neto 2004:91-2)

PRODUÇÃO: Brym: (Brym et al. 2006:104)

PRODUTIVIDADE: Brym: Refere-se à quantidade de bens ou serviços produzidos por hora de trabalho. (Brym et al. 2006:317)

PROFANO: Brym: (Brym et al. 2006:429); Turner: (Turner 1999:228)

PROFECIA AUTO-REALIZADORA: Brym: É uma expectativa que faz com que uma previsão ocorra. (Brym et al. 2006:136)

PROFISSIONALIZAÇÃO: Brym: Ocorre quando os membros de uma ocupação estabelecem a necessidade de determinadas credenciais para que ela possa ser desempenhada. A profissionalização assegura que determinados padrões sejam mantidos, assim como ajuda a manter altos os salários. (Brym et al. 2006:429)

PROLETARIADO: Brym: Na terminologia de Marx, é a classe operária. Os membros do proletariado fazem o trabalho físico, mas não possuem os meios de produção. Estão, portanto, em uma posição de receber salário. (Brym et al. 2006:210); Turner: Termo de Karl Marx para aqueles que não possuem os meios de produção na sociedade capitalista e que devem, portanto, trabalhar para aqueles que os detêm. (Turner 1999:228)

PROPOSIÇÕES: Scuro: (Scuro Neto 2004:360)

PROTO-GLOBALIZATION: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:379)

PROVAS: Turner: (Turner 1999:228)

PSICANÁLISE: Scuro: (Scuro Neto 2004:188)

PSICOPATIA: Scuro: (Scuro Neto 2004:226-7)

PUBLICITAÇÃO: Scuro: (Scuro Neto 2004:250)

PURCHASING POWER PARITY: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:379)

PURDAH: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:379)

.:Q:.

Q.I. (QUOCIENTE DE INTELIGÊNCIA ou COEFICIENTE DE INTELIGENCIA): Scuro: (Scuro Neto 2004:61)

.:R:.

RAÇA: Brym: (Brym et al. 2006:246)

RACIONALIZAÇÃO: Brym: É a aplicação dos meios mais eficientes para se conseguir determinados objetivos, assim como as consequênciais não pretendidas e negativas de tal aplicação. (Brym et al. 2006:104)

RACISMO: Brym: (Brym et al. 2006:246)

RACISMO INSTITUCIONAL: Brym: (Brym et al. 2006:246)

RANDÔMICO: Brym: (Brym et al. 2006:71)

RATIONALIZATION OF ACTION: Giddens: The capability competent actors have of ‘keeping in touch’ with the grounds of what they do, as they do it, such that if asked by others, they can supply reasons for their activities. (Giddens 1984:376)

RAZÃO (INTELECTO) : Scuro: (Scuro Neto 2004:24, 92)

RAZÃO SEXUAL: Brym: (Brym et al. 2006:496)

REALIST PERSPECTIVE: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:379)

RECURSOS RENOVÁVEIS: Turner: (Turner 1999:228)

REDE SOCIAL: Brym: É um conjunto limitado de indivíduos, ligados entre si pela troca de recursos materiais ou emocionais. Os padrões de troca determinam as fronteiras da rede. Os membros trocam recursos entre si mais frequentemente do que com não-membros e, além disso, percebem-se como membros de uma rede. As redes sociais podem ser formais (definidas por escrito), mas são, mais frequentemente, informais (definidas apenas na prática). (Brym et al. 2006:174-5)

REFLEXIVE MONITORING OF ACTION: Giddens: (Giddens 1984:376).

REFLEXIVE SELF-REGULATION: Giddens: (Giddens 1984:376).

REFLEXIVITY: Cohen e Kennedy: All humans reflect on the consequences of their own and others’ actions and perhaps alter their behaviour in response to new information. This quality of self-awareness, self-knowledge and contemplation is of great interest to sociologiest as it speaks to the motives, understandings, and intentions, of social actors. In contemporary societies reflexivity is said to inteisfy as every aspect of social life becomes subject to endless revision in the face of constantly accumulating knowledge. (Cohen e Kennedy 2000:379)

REFORMA: Scuro: A revolução religiosa ocorrida no século XVI liderada por Martinho Lutero (1483-1546) e João Calvino (1509-1564), com profundos e duradouros efeitos políticos, sociais e econômicos. Proporcionou as bases do protestantismo, um dos três maiores ramos do cristianismo. (Scuro Neto 2004:404)

REGIONALIZATION: Giddens: (Giddens 1984:376).

REGRA AVUNCULOCAL: Turner: Regra de residência segundo a qual, depois de casado, o casal e seus filhos devem morar com o irmão da mãe do marido. (Turner 1999:228)

REGRA MATRILOCAL: Turner: (Turner 1999:228)

REGRA NEOLOCAL: Turner: (Turner 1999:228)

REGRA PATRILOCAL: Turner: (Turner 1999:228)

REGRAS DE DESCENDÊNCIA: Turner: (Turner 1999:228)

REGRAS DE RESIDÊNCIA: Turner: (Turner 1999:228)

REGRAS DO INCESTO: Turner: (Turner 1999:228)

RELATIVISMO CULTURAL: Scuro: (Scuro Neto 2004:188); Brym: (Brym et al. 2006:104)

RELIGIOSIDADE: Brym: (Brym et al. 2006:429)

RENAISSANCE: Cohen e Kennedy: The word derives from the French for ‘rebirth’ and refers to the revival of classical philosophy, literature and art in early modern and modern Europe. Over a period of 800 years, starting in the eighth century, artistic and scientific thinking flowered in Europe. This was accompanied by the rise of intellectual life (including the founding of universities), secular states and rational values. (Cohen e Kennedy 2000:379)

REPRESENTAÇÕES COLETIVAS: Brym: São estados da consciência coletiva diferentes da consciência individual e que expressam, por meio de conceitos, imagens, símbolos etc., a maneira como os grupos concebem a si mesmos em suas relações com os objetos que os afetam. (Brym et al. 2006:429)

REPRIMIDO/REPRESSÃO: Turner: Termo de S.Freud para o processo pelo qual pulsões inaceitáveis (id) são tiradas da consciência pelos processos do ego buscando obedecer às exigências do superego. (Turner 1999:229)

REPRODUCTION CIRCUIT: Giddens: (Giddens 1984:376).

RESSOCIALIZAÇÃO: Brym: (Brym et al. 2006:136)

REVOLUÇÃO: Turner: (Turner 1999:229)

REVOLUÇÃO CIENTÍFICA: Brym: Teve início na Europa, por volta de 1550. Ela encorajou a visão segundo a qual conclusões plausíveis acerca do funcionamento da sociedade devem se basear em evidências sólidas e não apenas em especulações. (Brym et al. 2006:34)

REVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA: Brym: Teve início por volta de 1750, quando os cidadãos da França, dos Estados Unidos e de outros países aumentaram sua participação no governo. Essa revolução também sugeriu que as pessoas organizam a sociedade e, portanto, que a intervenção humana pode resolver problemas sociais. (Brym et al. 2006:34)

REVOLUÇÃO DOS DIREITOS: Brym: É o processo pelo qual os grupos socialmente excluídos têm lutado para adquirir direitos iguais perante a lei e na prática desde os anos de 1960. (Brym et al. 2006:104)

REVOLUÇÃO FRANCESA: Scuro: Movimento revolucionário (1787-1789) que decretou o fim do antigo regime com a abolição do feudalismo e o estabelecimento da igualdade jurídica entre os cidadãos. Nas colônias francesas, porém, os negros continuaram a ser escravos. As terras da Igreja foram nacionalizadas, dando ensejo a uma vasta redistrituição da propriedade. A administração política foi racionalizada e dividida em departamentos, distritos, cantões e comunas (o mesmo sistema serviu para redistribuir o poder do Judiciário). (Scuro Neto 2004:404)

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: Scuro: Processo de transformação (iniciado na Inglaterra no século XVIII) de uma economia agrária para uma dominada pela indústria e a mecanização. A primeira Revolução teve as seguintes características: uso de novos materiais básicos, principalmente ferro e aço; uso de novas fontes de energia, incluindo combustíveis e força motriz (carvão, vapor, eletricidade, petróleo e motor de combustão interna); invenção de novos equipamentos (em particular a máquina a vapor, patenteada por James Watt em 1769, e o tear de Hargreaves, registrado em 1770), que permitiram aumentar a produção consumindo menos energia humana; nova organização do trabalho (sistema fabril), especialização e maior divisão de funções; desenvolvimento dos transportes e comunicações (locomotivas e embarcações a vapor, automóveis, aeroplanos, telégrafo, rádio, cinema e televisão); intensiva aplicação da ciência à produção industrial e à organização do trabalho; mudança tecnológica (maior utilização de recursos naturais e produção em massa). Durante o século XX, teve início a segunda Revolução Industrial: novos tipos de material – naturais (metais leves, ligas) e produtos sintéticos (plásticos, polímeros) – e fontes de energia; produção automatizada; intervencionismo estatal versus livre desempenho das forças de mercado; informação abundante, rápida e processada por meios de comunicação de massa (imprensa, cinema, rádio, televisão e computadores). (Scuro Neto 2004:335-6) Brym: Refere-se às rápidas transformações econômicas que tiveram início na Inglaterra, por volta de 1780. ela envolveu a aplicação em larga escala da ciência e da tecnologia em processos industriais, a criação de fábricas e a formação da classe trabalhadora. Ela gerou uma nova gama de problemas sociais novos bastante sérios que atraíram a atenção de muitos pensadores sociais. (Brym et al. 2006:35)

REVOLUÇÃO POLÍTICA: Brym: (Brym et al. 2006:354)

REVOLUÇÃO PÓS-INDUSTRIAL: Brym: Refere-se à passagem do setor de produção industrial para o setor de serviços, gerada pela tecnologia, assim como as mudanças que decorrem dessa passagem em quase todas as atividades humanas. (Brym et al. 2006:35)

RITO DE INICIAÇÃO: Brym: (Brym et al. 2006:136)

RITOS DE PASSAGEM: Brym: (Brym et al. 2006:104)

RITUAIS: Brym: Práticas públicas destinadas a ligar as pessoas ao sagrado. (Brym et al. 2006:429)

RITUAIS/RITUAIS INTERPESSOAIS: Turner: Processo de uso de sequências altamente estereotipadas de comportamento para marcar a abertura, o fechamento e o curso de interação. (Turner 1999:229)

RITUAL: Scuro: Conjunto de recomendações positivas e negativas, abstenções e ações impostas para que os membros de um grupo ou sociedade se dirijam a um objeto (ou ator) de determinada maneira, com certo grau de respeito e de acordo com modos tradicionais de comportamento. (Scuro Neto 2004:250)

RITUALISMO BUROCRÁTICO: Brym: (Brym et al. 2006:175)

ROTINIZAÇÃO DO CARISMA: Brym: É o termo weberiano utilizado para a transformação da iluminação divina em uma característica permanente da vida cotidiana. Ela envolve a transformação da inspiração religiosa em uma instituição social com papéis definidos, como: intérpretes da palavra divina, professores, pessoas leigas pagadoras de tributos etc. (Brym et al. 2006:430)

ROUTINIZATION: Giddens: The habitual, taken-for-granted character of the vast bulk of the activities of day-to-day social life; the prevalence of familiar styles and forms of conduct, both supporting and supported by a sense of ontological security. (Giddens 1984:376)

.:S:.

SACRAMENTOS: Scuro: (Scuro Neto 2004:404)

SACRED/PROFANE: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:379)

SAGRADO: Brym: (Brym et al. 2006:430)

SANÇÕES: Brym: (Brym et al. 2006:104)

SANTA INQUISIÇÃO: Scuro: Instituição judicial organizada pela Igreja Católica para combater a heresia. No Brasil, o Santo Ofício atuou por mais de 200 anos, a partir de 1579, arrebanhando, indimidando, torturando e executando “inimigos da fé”, por exemplo, judeus e protestantes. As detalhadas investigações da Inquisição envolviam vários enredos, sempre à cata do coletivo: parentes e até antepassados. A possibilidade de o réu escapar com vida dependia do número de denúncias e confissões. (Scuro Neto 2004:279)

SECULARIZAÇÃO: Scuro: (Scuro Neto 2004:404)

SECULARIZATION: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:379)

SEGMENTAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO: Brym: (Brym et al. 2006:317)

SEGREGAÇÃO: Brym: (Brym et al. 2006:246, 496)

SEGREGAÇÃO (URBANA OU ESPACIAL, POLÍTICA, ECOLÓGICA): Scuro: (Scuro Neto 2004:336, 404)

SEITA: Pierucci: É uma associação voluntária de indivíduos religiosamente qualificados. Círculo restrito e religiosamente elitista, a seita é uma espécie de aristocracia religiosa, que faz da comprovação explícita de determinadas qualidades morais uma condição distintiva de admissão e participação. À palavra seita se atribui dupla origem etimológica: os verbos latinos sequi, “seguir, ir atrás de, obedecer”, e secare, “cortar, separar cortando, dividir”. Mediante processo seletivo altamente excludente, a seita separa, desencaixa os indivíduos de suas comunidades naturais, das redes sociais e valorativas de sua existência prévia e os mergulha num novo contexto grupal que demanda de cada membro adesão total e controle sobre os demais. (Pierucci 2004:289-90)

SEITAS: Brym: São normalmente formadas quando uma igreja se divide como resultado de discordâncias acerca de sua doutrina. Elas são menos integradas à sociedade e menos burocratizadas do que as igrejas; são normalmente governadas por líderes carismáticos, homens e mulheres que afirmam estarem inspirados por poderes sobrenaturais e cujos seguidores acreditam nessa inspiração. (Brym et al. 2006:430)

SELF: Brym: Consiste em idéias e atitudes de uma pessoa a respeito de quem ela é. (Brym et al. 2006:136)

SEMIOTICS: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:380)

SENSO COMUM: Scuro: O significado evidente à luz da razão média e, portanto, comum a todos os seres humanos, cultos ou incultos; domínio das interpretações que não apresentam dúvidas, singelas, pré ou quase científicas, acerca da realidade cotidiana; sensações ou idéias não meramente subjetivas que transmitemm impressões acerca da qualidade dos objetos. (Scuro Neto 2004:61)

SENTIDO FIGURADO: Scuro: (Scuro Neto 2004:24)

SERVOMECANISMO: Scuro: Conceito que designa instrumento empregado para controlar operações ativadas por uma diferença entre valores reais e desejados. Um tipo rudimentar de servomecanismo é o ladrão que extrai automaticamente o excesso delíquido de caixas-d’água. A inflação – ou carestia, aumento da oferta de dinheiro, renda o preços – também atua como um mecanismo de controle que alivia tensões, sem acabar com as desigualdades que lhe deram origem. (Scuro Neto 2004:92)

SETOR MONOPOLISTA: Scuro: (Scuro Neto 2004:305)

SEXO: Brym: (Brym et al. 2006:284)

SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA: Brym: Existe quando é improvável que uma descoberta se deva ao acaso, normalmente entre 19 e 20 amostras do mesmo tamanho. (Brym et al. 2006:71)

SÍMBOLO: Brym: (Brym et al. 2006:104)

SIMULACRA: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:380)

SINAIS DE STATUS: Brym: (Brym et al. 2006:175)

SINDICATOS: Brym: (Brym et al. 2006:317)

SINTOMA: Scuro: (Scuro Neto 2004:24)

SISTEMA CAPITALISTA: Scuro: (Scuro Neto 2004:279)

SISTEMA CONTÁBIL DE PARTIDAS DOBRADAS: Scuro: “Uma das maiores invenções do gênero humano (Goethe), usada por todas as empresas e em todas as operações de mercado. Para o desenvolvimento desse sistema, “sem o qual o capitalismo seria inconcebível” (Sombart), no qual a cada débito corresponde um crédito, convergiram pelo menos outras três mudanças fundamentais, refletindo necessidades concretas do mundo dos negócios, em grande expansão a partir do século XIV: (1) parcerias, acima de tudo e principalmente no âmbito do comércio exterior; (2) avaliação sistemática de riscos e disponibilidades de crédito; e (3) agenciamento ou consignação de mercadorias. (Scuro Neto 2004:305)

SISTEMA DE CASTAS: Turner: (Turner 1999:229)

SISTEMA DE CONTROLE SOCIAL: Brym: (Brym et al. 2006:104)

SISTEMA DE ESTRATIFICAÇÃO BASEADO EM ATRIBUIÇÃO: Brym: (Brym et al. 2006:210)

SISTEMA DE ESTRATIFICAÇÃO BASEADO EM REALIZAÇÃO OU MÉRITO: Brym: (Brym et al. 2006:210)

SISTEMA INFORMAL: Turner: (Turner 1999:229)

SISTEMA SOCIAL: Scuro: Esquema conceitual que procura reproduzir a realidade de conjuntos estáveis e auto-regulados de múltiplas unidades inter-relacionadas. Os sistemas sociais organizam-se em diferentes níveis: indivíduos e personalidades combinam-se para formar grupos e aglomerados; organizações, grupos, aglomerados, indivíduos e personalidades articulam-se para formar sociedades; sociedades e organizações juntam-se e formam sistemas supranacionais. Os sistemas sociais possuem fronteiras, missão e autonomia próprias; tendem a ser maiores que a soma de seus componentes, interligados por relações de causa e efeito. (Scuro Neto 2004:112)

SISTEMAS ATIVOS (ABERTOS): Scuro: (Scuro Neto 2004:250)

SISTEMAS DE AÇÃO HUMANA: Scuro: Complexo de unidades envolvendo um ou mais atores, suscetível de ser desmembrado em gestos, palavras e desempenhos. Graças a esse expediente, a ação fica sendo, qualquer que seja o nível de realidade, um composto, produto de síntese que pode ser analiticamente subdividido. Ao mesmo tempo, ação nenhuma pode ser considerada isoladamente, mas sempre como algo que faz parte de um todo mais amplo. (Scuro Neto 2004:361)

SISTEMAS DE ESTRATIFICAÇÃO: Turner: Estruturas que giram em torno: (1) da distribuição desigual de recursos valorizados pela sociedade a seus membros; e (2) das categorias distintivas criadas em razão das divisões desiguais de recursos entre os diferentes grupos em uma sociedade. (Turner 1999:229)

SISTEMAS INTERSOCIETÁRIOS: Turner: (Turner 1999:229)

SITUAÇÃO: Scuro: O ambiente da ação. (Scuro Neto 2004:24)

SITUATIONAL IDENTITY: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:380)

SOCIAL CONTROL: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:380)

SOCIAL DARWINISM: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:380)

SOCIAL INTEGRATION: Giddens: Reciprocity of practices between actors in circumstances of co-presence, understood as continuities in and disjunctions of encounters. (Giddens 1984:376)

SOCIAL MOVEMENTS: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:380)

SOCIALDEMOCRACIA: Brym: (Brym et al. 2006:318)

SOCIALISMO: Scuro: (Scuro Neto 2004:92)

SOCIALIZAÇÃO: Scuro: Processo pelo qual o indivíduo aprende a tomar conhecimento da ordem social e a suportar o mundo que o cerca, combinando conformidade, rebeldia, evasão e conflito. O indivíduo aprende a conviver, mas não é obrigado a deixar que seu comportamento seja completamente determinado pela ordem social. (Scuro Neto 2004:112); Brym: É o processo pelo qual as pessoas aprendem a sua cultura. Elas o fazem adotando e abandonando de uma série de papéis e tornando-se conscientes de si próprias enquanto interagem com outros. (Brym et al. 2006:136); Turner: Aquelas interações que induzem os indivíduos nos componentes básicos da personalidade que são necessários para sua participação na sociedade. (Turner 1999:229)

SOCIALIZAÇÃO ANTECIPATÓRIA: Brym: (Brym et al. 2006:136)

SOCIALIZAÇÃO PRIMÁRIA: Scuro: Processo pelo qual o indivíduo aprende a considerar a ordem social ainda no seio do grupo primário (família, grupo de crianças que brincam juntas, vizinhos, comunidade de adultos). Caracteriza-se por relações de associação e cooperação íntima, direta, face a face. (Scuro Neto 2004:404); Brym: É o processo de aquisição das habilidades básicas necessárias para agir na sociedade durante a infância. A socialização primária ocorre em uma família. (Brym et al. 2006:136)

SOCIALIZAÇÃO SECUNDÁRIA: Brym: (Brym et al. 2006:136)

SOCIALIZATION: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:380)

SOCIEDADE: Brym: Uma sociedade é composta de pessoas que interagem, normalmente em um território definido, e compartilham uma cultura. (Brym et al. 2006:104); Turner: Estrutura que engloba todas as outras estruturas (grupos, organizações, instituições, categorias e estratificação), que organiza uma população e dá regras políticas para essas estruturas em seu próprio espaço geográfico e em relação a outras sociedades. (Turner 1999:229)

SOCIEDADE CIVIL: Brym: É a esfera privada da vida social (em relação ao Estado). (Brym et al. 2006:354)

SOCIOGRAMA: Scuro: No início dos anos 1930, J.L. Moreno identificou atrações e repulsas interpessoais na base da organização de pequenos grupos e imaginou diagramas que mostrassem como os sentimentos recíprocos das pessoas contribuem para a formação das regras, estruturas e composições no seio desses grupos. No contexto cibernético, esses diagramas tornam-se sociomatrizes, que relacionam atividades do ponto de vista funcional (trabalho realizado no grupo), afetivo (relações de simpatia ou antipatia) e hierárquico (lugar ocupado na estrutura do grupo). E quando se trata de relacionar grupos inteiros, notadamente no que diz respeito às relações intersetoriais de produção, para planejar e definir políticas setoriais, recorre-se às chamadas matrizes de Leontief. (Scuro Neto 2004:92-3)

SOCIOLOGIA: Brym: É o estudo sistemático do comportamento humano em seu contexto social. (Brym et al. 2006:35)

SOCIOLOGIA CLÍNICA: Turner: (Turner 1999:229)

SOCIOLOGIA DA ARTE

SOLIDARIEDADE SOCIAL: Brym: (Brym et al. 2006:35)

SOVEREIGNTY: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:380)

STATUS: Scuro: Situação, estado civil, posição ou condição que o ator ocupa no grupo ou coletividade, conferindo-lhe direitos, privilégios, obrigações, limitações etc., às quais correspondem variados graus de poder, prestígio e situação hierárquica, dependendo da sociedade. Existem dois tipos básicos: (1) status atribuído, fixado na origem – “o que o berço dá só a cova tira, diz um velho adágio nosso” (Machado de Assis, Esaú e Jacó) –, na base de gênero (sexo), idade, raça, etnia, nacionalidade, família; status adquirido, conquistado em função de conhecimento, habilidades, talentos, determinação etc. (Scuro Neto 2004:24-5); Brym: Diz respeito a uma posição social reconhecida que um indivíduo ocupa. (Brym et al. 2006:136); Turner: Localização de um indivíduo dentro de uma cadeia de posições. Uma unidade básica de estrutura social. (Turner 1999:229)

STATUS ADQUIRIDO: Brym: (Brym et al. 2006:175)

STATUS ATRIBUÍDO: Brym: (Brym et al. 2006:175)

STATUS GERAL: Brym: (Brym et al. 2006:175)

STATUS PRINCIPAL: Brym: (Brym et al. 2006:175)

STATUS SOCIOECONÔMICO (SSE) : Brym: (Brym et al. 2006:210)

STRATIFICATION MODEL: Giddens: (Giddens 1984:376).

STRUCTURATION: Giddens: The structuring of social relations across time and space, in virtue of the duality of structure. (Giddens 1984:376)

STRUCTURAL PRINCIPLES: Giddens: Principles of organization of societal totalities; factors involved in the overall institutional alignment of a society or type of society. (Giddens 1984:376)

STRUCTURAL PROPERTIES: Giddens: Structured features of social systems, especially institutionalized features, stretching across time and space. (Giddens 1984:377)

STRUCTURE: Giddens: Rules and resources, recursively implicated in the reproduction of social systems. Structure exists only as memory traces, the organic basis of human knowledgeability, and as instantiated in action. (Giddens 1984:377)

STRUCTURES: Giddens: Rule-resource sets, implicated in the institutional articulation of social systems. To study structures, including structural principles, is to study major aspects of the transformation/mediation relations which influence social and system integration. (Giddens 1984:377)

SUBCULTURA: Brym: (Brym et al. 2006:104); Turner: (Turner 1999:229)

SUBJETIVIDADE: Scuro: Postura baseada em critérios internos, para agir e para levar em consideração a conduta de outrem. (Scuro Neto 2004:25)

SUBSÍDIO: Scuro: (Scuro Neto 2004:336)

SUBURBANISMO: Brym: (Brym et al. 2006:496)

SUCESSÃO ECOLÓGICA: Brym: (Brym et al. 2006:496)

SUFFRAGETTE MOVEMENT: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:380)

SUICÍDIO ALTRUÍSTA: Brym: (Brym et al. 2006:35)

SUICÍDIO ANÔMICO: Brym: (Brym et al. 2006:35)

SUICÍDIO EGOÍSTA: Brym: (Brym et al. 2006:35)

SUICÍDIO FATALISTA: Brym: (Brym et al. 2006:35)

SUPEREGO: Brym: Segundo Freud, é a parte do self que age como o repositório dos padrões culturais. (Brym et al. 2006:136); Turner: Termo de S.Freud que denota a maneira pela qual a moralidade da sociedade foi absorvida por um indivíduo. (Turner 1999:229)

SUPERESTRUTURA: Scuro: Sobre a estrutura econômica, material, ergue-se a superestrutura jurídica e política, constituída de “sentimentos, ilusões, modos de pensar e perspectivas de vida” (Marx). (Scuro Neto 2004:25); Turner: Conceito de Karl Marx para aquelas estruturas e sistema culturais determinados pela base econômica de uma sociedade. (Turner 1999:229)

SUPERORGÂNICO: Turner: Visão de Herbert Spencer do assunto da Sociologia: a organização dos organismos vivos. (Turner 1999:229)

SYSTEM: Giddens: The patter(n?)ing of social relations across time-space, understood as reproduced practices. Social systems should be regarded as widely variable interms of the degree of ‘systemness’ they display and rarely have the sort of internal unity which may be found in physical and biological systems. (Giddens 1984:377)

SYSTEM INTEGRATION: Giddens: Reciprocity between actors or collectivities across extended time-space, outside conditions of co-presence. (Giddens 1984:377)

.:T:.

TABELA DE CONTINGÊNCIA: Brym: Classificação cruzada de casos, com pelo menos duas variáveis, que permite que você veja como, se for o caso, as variáveis se associam. (Brym et al. 2006:71)

TABUS: Brym: (Brym et al. 2006:104)

TAXA BRUTA DE MORTALIDADE: Brym: (Brym et al. 2006:496); Turner: (Turner 1999:229)

TAXA BRUTA DE NATALIDADE: Brym: (Brym et al. 2006:496); Turner: (Turner 1999:229)

TAXA DE CASAMENTO: Brym: (Brym et al. 2006:391)

TAXA DE CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO: Scuro: (Scuro Neto 2004:336)

TAXA DE CRESCIMENTO POPULACIONAL: Turner: (Turner 1999:229)

TAXA DE DIVÓRCIO: Brym: (Brym et al. 2006:391)

TAXA DE FECUNDIDADE TOTAL: Brym: (Brym et al. 2006:391)

TAXA DE FERTILIDADE POR GRUPO DE IDADE: Turner: (Turner 1999:229)

TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL: Turner: (Turner 1999:229)

TAXA DE MORTALIDADE POR GRUPO DE IDADE: Turner: (Turner 1999:229)

TAXA GERAL DE FERTILIDADE: Turner: (Turner 1999:229)

TAYLORISMO (ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA): Brym: Sistema que visa a melhorar a produtividade e que foi desenvolvido nos anos de 1910 por Frederick W. Taylor. Depois de analisar os movimentos dos trabalhadores à medida que eles desempenhavam suas tarefas, Taylor os treinou para eliminar as ações desnecessárias e assim aumentar sua eficiência. O taylorismo pode ser aplicado não apenas à produção em massa, mas também à produção de lotes pequenos e médios. (Brym et al. 2006:318)

TAYLORIZATION: Cohen e Kennedy: The process accompanying Fordism whereby most work processes were scientifically studied by managers so as to find ways to break them down into highly specialized and efficient tasks while removing most of the skill and responsibility formely exercised by the workers. (Cohen e Kennedy 2000:380)

TECNOLOGIA: Bottomore: Se o trabalho humano que transforma a natureza tendo em vista objetivos coletivos humanos é de importância fundamental para a concepção marxista de práxis, a tecnologia é o produto: artefatos que encerram valor e têm valor de uso. A análise marxista da produção se concentra no processo de trabalho, no qual as matérias-primas são transformadas pela atividade humana consciente (trabalho) que usa os meios de produção para produzir valores de uso. Esse modelo pode ser estendido da produção a outras esferas da atividade humana: à ciência e ao setor não-produtivo, inclusive a família. Marx ressalta que é a tecnologia, e não a natureza, que tem importância fundamental: “A natureza não fabrica máquinas, locomotivas, ferrovias, telégrafo elétrico, máquina de fiar automática, etc. Tais coisas são produtos da indústria humana; material natural transformado em órgãos da vontade humana que se exerce sobre a natureza, ou da participação humana na natureza. São órgãos do cérebro humano, criados pela mão humana: o poder do conhecimento objetificado” (Grundrisse, p.706). O que distingue o homem dos animais é o fato de que as criações humanas constroem-se primeiro na imaginação; somos arquitetos, e não abelhas (O Capital, I, cap. V). A história da tecnologia é uma história da mutável relação de forças de classe. “Seria possível escrever toda uma história das invenções desde 1830 com o único objetivo de fornecer armas ao capital contra as revoltas da classe operária. Mencionaríamos, acima de tudo, a máquina de fiar automática porque abriu uma nova época no sistema automático” (O Capital, I, Cap XV, 5). De acordo com esse modelo, a história da manufatura – tanto dos processos como dos produtos – é a história das relações de classe. Esta, segundo Marx, é a verdadeira natureza antropológica, a natureza transformada pela indústria humana. A revolução capitalista, a transformação da manufatura em produção mecanizada na revolução industrial, e posteriormente o taylorismo, o fordismo, a automação e a robótica são considerados como a história da tecnologia na esfera produtiva: proporcionam os bens de capital cada vez mais complexos e os bens que constituem a tecnlogia na esfera do consumo. As atividades humanas foram sempre mediadas pelas tecnologias, e isso acontece cada vez mais na vida doméstica e na cultura. A tecnologia também passou, naturalmente, a ser encarada como padrão de desenvolvimento no Terceiro Mundo, e como medida da força militar e das realizações internas no Primeiro e no Segundo. (Bottomore et al. 2001:371); Scuro: aplicação de conhecimento científico aos objetivos práticos da vida humana. O significado original do termo referia-se ao estudo do discurso sobre as artes plásticas, especialmente pintura, escultura e arquitetura. No século XX, a tecnologia incorporou o sentido pragmático de mudar e manipular buscando resultados (técnica, know-how, procedimentos sistemáticos), em particular no que diz respeito à utilização e aos produtos da pesquisa científica, bem como aos processos e artefatos, às atitudes e consequências da aplicação “útil” da ciência. (Scuro Neto 2004:305)

TENDÊNCIAS DESVIANTES (DESVIÂNCIA): Scuro: Ação ou modo de comportamento que destoa do costumeiro ou esperado em determinadas situações. (Scuro Neto 2004:25)

TENSÃO: Brym: (Brym et al. 2006:526)

TENSÃO ESTRUTURAL: Turner: “Teoria da anomia” de Robert Merton, que enfatiza as taxas de aumento de desvio quando há uma ruptura entre os objetivos e os meios para alcançar esses objetivos. Também a condição prévia elementar de Neil Smelser, com base na desigualdade, para o comportamento coletivo. (Turner 1999:230)

TEOREMA DE THOMAS: Scuro: Proposição do “subjetivismo total”, atribuída ao sociólogo norte-americano William I. Thomas, segundo a qual para entender as situações é preciso levar em conta como os atores as percebem e definem. A contrapartida do teorema de Thomas é o “teorema de Merton”: “e se não definimos situações reais como tal, assim mesmo elas serào reais nas suas consequências?” – por exemplo, os efeitos mutagênicos e carcinogênicos das radiações e dos agentes químicos encontrados no cigarro e em outras drogas. (Scuro Neto 2004:188); Brym: Afirma que “situações que definimos como reais tornam-se reais em suas consequências”. (Brym et al. 2006:136)

TEORIA: Scuro: (Scuro Neto 2004:336); Brym: (Brym et al. 2006:35)

TEORIA CENTRADA NO ESTADO: Brym: (Brym et al. 2006:354)

TEORIA DA ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL: Turner: Teoria que argumenta que o desvio é criado onde há um excesso de definições para os sujeitos desviantes. (Turner 1999:230)

TEORIA DA CONVERGÊNCIA: Turner: Uma análise que enfatiza que as pessoas são previamente preparadas e selecionadas dentro de situações de multidão em vez de serem arrastadas por um “animos populares”. (Turner 1999:230)

TEORIA DA DEPENDÊNCIA: Brym: Percebe o subdesenvolvimento econômico como resultado das relações de exploração desenvolvidas entre países ericos e pobres. (Brym et al. 2006:496)

TEORIA DA ESCOLHA RACIONAL: Brym: Foca a maneira como as pessoas avaliam os benefícios e os custos de uma interação. De acordo com a teoria da escolha racional, as interações humanas devem ser explicadas a partir do modelo do homo economicus – isto é, um agente racional que tem consciência dos seus objetivos e dos melhores meios para alcançá-los. (Brym et al. 2006:175)

TEORIA DA MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS: Turner: (Turner 1999:230)

TEORIA DA MODERNIZAÇÃO: Brym: Argumenta que o subdesenvolvimento econômico decorre do fato de alguns países não deterem capital, valores ocidentais, técnicas comerciais racionais e governos estáveis. (Brym et al. 2006:496)

TEORIA DA RELATIVIDADE: Scuro: (Scuro Neto 2004:45)

TEORIA DA ROTULAÇÃO: Turner: (Turner 1999:230)

TEORIA DA SOLIDARIEDADE: Brym: (Brym et al. 2006:526)

TEORIA DA TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA: Brym: (Brym et al. 2006:496)

TEORIA DAS ELITES: Brym: Sustenta que pequenos grupos ocupando postos decomando nas instituições mais influentes tomam as decisões importantes que afetam todos os membros da sociedade. Além disso, eles o fazem sem ligar muito para eleições ou para a opinião pública. (Brym et al. 2006:354)

TEORIA DAS TROCAS: Brym: (Brym et al. 2006:175)

TEORIA DE CONTROLE: Turner: Análise utilitarista de desvio, que enfatiza que os cálculos de custos e investimentos determinam se as pessoas devem ou não se desviar. (Turner 1999:230)

TEORIA DE NORMA EMERGENTE: Turner: (Turner 1999:230)

TEORIA DO COLAPSO: Brym: (Brym et al. 2006:526)

TEORIA DO CONFLITO: Brym: Normalmente se concentra nas estruturas macrossociais, como as relações de classe. Ela mostra como os principais padrões de desigualdade na sociedade produzem estabilidade social em algumas circunstâncias e mudança social em outras. Ela enfatiza como os membros de grupos privilegiados tentam manter suas vantagens, enquanto grupos subordinados lutam para aumentar as suas. Tipicamente, leva à sugestão de que a eliminação dos privilégios diminuirá o grau de conflito e aumentará o bem-estar humano total. (Brym et al. 2006:35)

TEORIA DO CONTÁGIO: Brym: Tenta explicar o processo por meio do qual paixões extremadas supostamente se espalham de forma rápida pela multidão como uma doença contagiosa. (Brym et al. 2006:526); Turner: Velha teoria de comportamento coletivo, que enfatiza os efeitos da interação em intensificar as emoções das pessoas e, daí, o potencial para o comportamento coletivo. (Turner 1999:230)

TEORIA DOS NOVOS MOVIMENTOS SOCIAIS: Brym: Defende que os movimentos sociais devem ser entendidos como atores coletivos que se opoem às classes dirigentes que impedem os dominados de falar e agir em prol de seus interesses. Seus defensores entendem que as classes dirigentes representam os interesses do capital e, ao se opor a esses interesses e às classes dominantes, os movimentos sociais representariam uma oposição ao próprio capitalismo, tendo, assim, um alcance global. (Brym et al. 2006:526)

TEORIA DOS RECURSOS DE PODER: Brym: (Brym et al. 2006:354)

TEORIA ECOLÓGICA: Brym: Se concentra na luta por território e distingue cinco estágios no processo pelo qual os conflitos entre grupos raciais e étnicos surgem e se resolvem: invasão, resistência, competição, acomodação e cooperação e assimilação. (Brym et al. 2006:246)

TEORIA FEMINISTA: Brym: (Brym et al. 2006:35)

TEORIA FUNCIONAL DA ESTRATIFICAÇÃO: Brym: Argumenta que (a) algumas ocupações são mais importantes do que outras, (b) as pessoas têm de fazer sacrifícios para serem treinadas para as ocupações mais importantes e (c) a desigualdade é necessária para motivar as pessoas a enfrentar esses sacrifícios. (Brym et al. 2006:210)

TEORIA FUNCIONALISTA: Brym: Enfatiza que o comportamento humano é governado por estruturas sociais relativamente estáveis. Ela sublinha como as estruturas sociais mantêm ou enfraquecem a estabilidade social. Enfatiza, ainda, como as estruturas sociais baseiam-se especialmente em preferências e valores compartilhados e sugere que o restabelecimento do equilíbrio socia é a melhor maneira de se resolver a maioria dos problemas sociais. (Brym et al. 2006:35-6)

TEORIAS DA INTERAÇÃO SOCIAL DO CONFLITO: Brym: (Brym et al. 2006:175)

TEORIAS DO CONFLITO: Turner: Explicações que buscam entender os fenômenos em termos das contradições inerentes à distribuição desigual de recursos. (Turner 1999:230)

TEORIAS FUNCIONALISTAS: Turner: Explicações que buscam entender os fenômenos em termos de suas consequências para o todo social maior. (Turner 1999:230)

TEORIAS INTERACIONISTAS: Turner: Explicações que buscam entender os fenômenos em termos de atividades mútuas, de expressão por gestos face a face de indivíduos que tentam se afirmar e construir linhas de ação conjuntas. (Turner 1999:230)

TERCEIRO MUNDO: Scuro: (Scuro Neto 2004:336)

TESE DA SECULARIZAÇÃO: Brym: (Brym et al. 2006:430)

TESE DA SECULARIZAÇÃO REVISADA: Brym: (Brym et al. 2006:430)

TESE DE SAPIR-WHORF: Brym: Estabelece que experimentamos certas coisas em nosso ambiente e formamos conceitos acerca delas. Depois, desenvolvemos a linguagem para expressar nossos conceitos. Finalmente, a própria linguagem influencia a maneira como vemos o mundo. (Brym et al. 2006:104)

TESE DO BRANQUEAMENTO: Brym: (Brym et al. 2006:246)

THIRD WORLD: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:380)

TIME-SPACE DISTANCIATION: Giddens: (Giddens 1984:377).

TIME-SPACE EDGES: Giddens: (Giddens 1984:377).

TIPO: Scuro: Uma construção ideal a partir das características de entidades diferentes, como países, pessoas, organizações. As diversidades são ignoradas e os aspectos comuns enfatizados, resultando um tipo ideal, útil para se analisar entidades em geral ou específicas. Por exemplo, empresas, escolas, órgãos governamentais ou igrejas são organizações que têm em comum características de burocracia. O tipo ideal de burocracia é: tamanho considerável; quadro bem definido de membros, regras e procedimentos; elaborada divisão de funções e tarefas; hierarquia; múltiplos níveis de supervisão; racionalidade de ação e decisão; prioridade dos fins em relação aos meios (eficiência); o sistema é maior que a soma das partes que o compõem – ninguém é insubstituível e os objetivos da organização são de uma complexidade e magnitude superior aos indivíduos. (Scuro Neto 2004:61)

TIPO IDEAL: Scuro: O mesmo que modelo, não baseado em hipóteses ou teorias derivadas de estudos empíricos, mas uma ficção útil acerca de como (por exemplo, no contexto da democracia, do Direito, do capitalismo, da sociedade, do islamismo, ou da justiça etc.) os fenômenos deveriam ocorrer caso as condições previstas no modelo fossem atendidas. Um tipo ideal é “típico”, pois denota um certo modo de agir e viver, e “ideal” porque não pode ser perfeitamente exemplificado na realidade, do mesm ojeito que não se pode traçar uma reta ou um círculo perfeito. Tipo ideal é também sinônimo de hipótese, mas não uma tentativa de explicar determinado aspecto isolado de um fenômeno – a intenção é dar conta do objeto na sua totalidade e, ao mesmo tempo, servir de esquema conceptual para reproduzir suas características essenciais, identificando e entendendo tudo que não lhe corresponde. Na própria ciência natural, igualmente, para compreender amorfologia do reino animal no seu conjunto, é preciso teridéia do que seja, por exemplo, um “vertebrado típico”. Tipo ideal significa, ademais paradigma, algo que corresponde ao conjunto do conhecimento nas mais diversas áreas (a concepção darwiniana de evolução, por exemplo, moldou todo o pensamento biológico e sociológico de sua época em diante, tal como fez a noção da relatividade de Einstein na Física). A aceitação de um novo paradigma dá ensejo a uma reordenação do universo mental, das perspectivas, dos conceitos, da linguagem, da própria realidade como a concebemos. (Scuro Neto 2004:139-40)

TOTENS: Brym: (Brym et al. 2006:430)

TRANSEXUAIS: Brym: (Brym et al. 2006:284)

TRANSGÊNEROS: Brym: (Brym et al. 2006:284)

TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA: Turner: (Turner 1999:230)

TRÂNSITO RELIGIOSO: Brym: (Brym et al. 2006:430)

TRÍADE: Brym: Uma relação social entre três nódulos. (Brym et al. 2006:175)

.:U:.

URBANISMO: Brym: (Brym et al. 2006:496)

URBANIZAÇÃO: Scuro: (Scuro Neto 2004:336)

UTILITARISMO: Pierucci: Filosofia moral e política baseadano princípio de utilidade. Identificando o bom com o que é útil, recomendando a otimização dos prazeres individuais pela evitação sistemática de toda dor com base no “cálculo hedônico” das quantidades de prazer de cada ação, o utilitarismo acaba medindo a felicidade em termos econômicos e exaltando o mérito pessoal e o espírito de competição, apesar de sua tentativa de conciliar a busca da felicidade individual com a busca da felicidade geral, os interesses privados com os interesses públicos. Sua fórmula: “o máximo de felicidade para o maior número”. Seu principal expoente é Jeremy Benthhan (1748-1832). Seus atenuadores numa direção moral solidarista foram James Mill (1773-1836) e John Stuart Mill (1806-1873). (Pierucci 2004:292)

.:V:.

VALIDADE: Brym: (Brym et al. 2006:71)

VALIDITY CRITERIA: Giddens: (Giddens 1984:377).

VALOR COMPARÁVEL: Brym: (Brym et al. 2006:284)

VALORES: Brym: São idéias sobre o que é certo ou errado, bonito ou feio, justo ou injusto. (Brym et al. 2006:36); Turner: Sistemas de símbolos organizados dentro de idéias morais abstratas sobre bom-mau, adequado-inadequado e certo-errado. Os valores se adaptam às situações diversas porque eles são genéricos e abstratos. (Turner 1999:230)

VARIAÇÕES TRANSNACIONAIS DE ESTRATIFICAÇÃO INTERNA: Brym: (Brym et al. 2006:210)

VARIÁVEL: Scuro: Qualquer atributo, propriedade ou característica sujeitos a variação. Por exemplo, gênero (sexo) é uma variável que nos seres humanos assume dois valores (masculino ou feminino). Variável independente é o fator causal ou estímulo, ao passo que a variável dependente é o efeito – a afirmação “muitas vezes o sexo de uma pessoa tem relação com suas opiniões políticas”, a variável sexo é independente e opiniões políticas dependente. De um modo geral, em pesquisa científica, a cada elemento é associado um ou mais resultados que corresponde(m) à manifestação de uma característica (variável) ou mais – por exemplo, solteiro, casado, separado e divorciado são atributos dos indivíduos pesquisados, no que diz respeito à variável estado civil. Esta, aliás, é uma variável qualitativa, ao passo que número de filhos, idade, salário etc. são variáveis quantitativas. Dentre as variáveis qualitativas distinguem-se as nominais (por exemplo, a região de procedência do indivíduo) das ordinais (por exemplo, grau de instrução, já que o ensino pode ser ordenado, classificado, de acordo com a extensão da escolaridade do indivíduo; ou ainda a variável classe social: classe baixa, média, alta, ou classe A, B, C, D, E etc. ). Por sua vez, as variáveis quantitativas podem ser classificadas em discretas (cujos valores formam um conjunto finito ou enumerável, frequentemente resultado de contagem – por exemplo, número de filhos: 0, 1, 2…) e contínuas (valores pertencentes a um intervalo de números reais, resultantes de mensuração – por exemplo, altura e peso de um indivíduo). (Scuro Neto 2004:61-2) Brym: Uma variável é um conceito que pode assumir mais de um valor ou atributo. (Brym et al. 2006:71)

VARIÁVEL DE CONTROLE: Brym: É uma variável cuja influência é controlada para verificação da existência de associação causal entre uma variável independente e uma variável dependente. (Brym et al. 2006:71)

VARIÁVEL DEPENDENTE: Brym: É o efeito presumido em uma relação de causa e efeito. (Brym et al. 2006:71)

VARIÁVEL INDEPENDENTE: Brym: É a causa presumida em uma relação de causa e efeito. (Brym et al. 2006:71)

VOCAÇÃO: Brym: É a busca pela eficiência no desempenho de uma atividade profissional livremente escolhida. (Brym et al. 2006:430)

.:W:.

WHITE-COLLAR CRIMES: Cohen e Kennedy: (Cohen e Kennedy 2000:380)

WORLD TIME: Giddens: (Giddens 1984:377).

.:X:.

XENOPHOBIA: Cohen e Kennedy: Hatred and fear of foreigners. When these feelings are applied to a visible minority the expression ‘racism’ is often used. It is probably better to see ‘racism’ as a special case of xenophobia than to use it too extravagantly. If used too ofter terms of scorn soon lose their strenght, no longer wounding or even impressing their targets. (Cohen e Kennedy 2000:380)

.:Y:.

.:Z:.

Fontes:

BOTTOMORE, Tom, HARRIS, Laurence, KIERNAN, V.G., e MILIBAND, Ralph (eds.). 2001. Dicionário do Pensamento Marxista. Rio de Janeiro: Zahar.

BRYM, Robert J., LIE, John, HAMLIN, Cynthia L., MUTZENBERG, Remo, SOARES, Eliane V. e MAIOR, Heraldo P.S. 2006. Sociologia: sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Thomson Learning.

COHEN, Robin e KENNEDY, Paul. 2000. Global Sociology. New York: New York University Press.

GIDDENS, Anthony. 1984. The Constitution of Society: Outline of the Theory of Structuration. Berkeley: University of California Press.

PIERUCCI, Antônio F. 2004. Glossário. In: Max Weber. A ética protestante e o “espírito” do capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras, pp.277-92.

SCURO NETO, Pedro. 2004. Sociologia ativa e didática. São Paulo: Saraiva.

TURNER, Jonathan H. 1999. Sociologia: conceitos e aplicações. São Paulo: Makron Books.